Ainda não há informações sobre o que motivou os disparos
Cinco crianças e um funcionário foram mortos na manhã de hoje na escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano (Grande São Paulo), após duas pessoas encapuzadas, aparentemente adolescentes, entrarem atirando no local, segundo informações da Polícia Militar. Os dois atiradores cometeram suicídio, após efetuarem vários tiros. Ainda segundo a PM, uma pessoa que havia sido socorrida morreu no hospital. Ainda não se sabe o que motivou o crime.
Polícia Militar informou ainda que há sete pessoas internadas em hospitais da região. Os adolescentes foram levados para o Hospital Santa Maria, que fica a 300 metros da unidade de ensino. Outros feridos foram levados para a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia, também em Suzano. Ainda não há informações sobre seus estados de saúde: "Dois encapuzados entraram na escola Raul Brasil, aparentemente dois adolescentes, eles se mataram. Efetuaram diversos disparos. [Há] cinco crianças em óbito e um funcionário", afirmou Cibele Marsolla, capitão da PM. Segundo Marsolla, a PM havia recebido um chamado nas proximidades da escola relacionado a disparo de arma de fogo. "Estávamos com uma viatura da Força Tática quando os policiais ouviram os gritos na escola. Quando chegaram lá viram as crianças baleadas e os criminosos mortos. Não podemos falar se há relação. As duas ocorrências foram muito próximas em um horário muito parecido", afirmou. Ela contou ainda que os policiais que ao ouvirem os tiros vindo da escola se dirigiram imediatamente a unidade de ensino. Dois helicópteros Águia e três unidades do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foram deslocados para o local. Os bombeiros também enviaram seis unidades de resgate.
O governador de São Paulo, João Doria, cancelou a sua agenda prevista para a tarde de hoje e foi para o local acompanhar os trabalhos de resgate e atendimento aos feridos. Ele está acompanhado do secretário estadual de Educação, Rossieli Soares, e o secretário de Segurança Pública de São Paulo, general João Camilo Pires de Campos. No Twitter, ele disse ter recebido a "triste notícia de que crianças foram cruelmente assassinadas".
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