O Flamengo chegou a um acordo de indenização com a primeira família das 10 vítimas fatais do incêndio no centro de treinamento do Ninho do Urubu. A identidade e o valor acertado não foram revelados. O presidente do clube Rodolfo Landim, que pediu licença por 15 dias em viagem particular, fechou a negociação antes de deixar o Rio de Janeiro.
Após não chegar a um consenso sobre os valores das indenizações com o Ministério Público, o Flamengo partiu para as negociações individuais. As ajudas de custo mensais estão sendo fechadas como havia sugerido pelo MP, mas com prazos diferentes a partir de 10 anos. De acordo com o site "GloboEsporte.com", outras três famílias estão próximas de entrar em acordo com a diretoria do clube carioca. Porém, outras estão longe de um denominador comum.
No dia 8 de fevereiro o alojamento dos atletas das divisões de base do Flamengo pegou fogo. O incêndio acabou matando 10 jovens que foram: os goleiros Bernardo Pisetta e Christian Esmério; os zagueiros Arthur Vinicius e Pablo Henrique; o lateral Samuel Rosa; os volantes Jorge Eduardo e Rykelmo Viana; e os atacantes Athila Paixão, Gedson Santos e Vitor Isaías. Além disso, outros três feridos, Cauan Emanuel, Francisco Diogo e Jonathan Ventura, este último ainda segue internado.
Apesar de assumir a responsabilidade, o Flamengo não admitiu culpa no incêndio. O clube alega que os aparelhos de ar-condicionado, onde começou o fogo, possuíam disjuntores e atribuiu a pane elétrico aos fortes temporais que atingiram o Rio de Janeiro na época. Porém, o CT não tinha alvará do Corpo de Bombeiros para ter alojamento no local e nem o habite-se da prefeitura, que interditou o local na última terça (26).
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