Hoje pela manhã (28) este Blog registrou que dezenas de pessoas realizaram um protesto na Ponte Presidente Dutra, entre Juazeiro e Petrolina. A caminhada foi contra a falta de medicamentos para pacientes com câncer na APAMI (Associação Petrolinense de Amparo à Maternidade e à Infância). A manifestação promovida pelo Grupo de Mãe Anjos do Vale.
Uma das queixas é a falta de recursos que segundo eles, entre outros problemas vem causando a falta de medicamentos. O deputado estadual Lucas Ramos enviou nota à imprensa e disse que "Diferentemente do que está sendo noticiado, não há, até a data de hoje, pendência quanto aos repasses do Estado"
Leiam na integra a nota:
A Apami e o Hospital Dom Tomás desempenham um papel importante no atendimento à saúde da região como referências no tratamento oncológico. Por ser o único local de atendimento à população nessa especialidade, a demanda é muito maior do que o teto previsto em contratos e convênios, e certamente a Apami jamais deixou ou deixaria de atender qualquer paciente com câncer. Isso vem sufocando o fluxo de caixa da instituição, comprometendo o pagamento de fornecedores e até mesmo da folha de pessoal, composta por profissionais altamente qualificados que se dedicam todos os dias ao propósito de salvar vidas.
O processo de credenciamento do Hospital Dom Tomás está em andamento, o que possibilitará ao Estado o investimento de R$ 4,9 milhões por ano, valor ainda insuficiente para manter os serviços oferecidos pelo hospital. Faz-se necessária à instituição a busca por outras fontes de financiamento e custeio como a União, governos municipais e doações de pessoas físicas e jurídicas. Em dezembro de 2018, o então ministro da Saúde Gilberto Occhi anunciou R$ 66 milhões destinados à unidade que até o momento não foram repassados.
Na manhã desta quinta-feira, discutimos a situação com o governador Paulo Câmara e com o secretário de Saúde, André Longo, que esta semana esteve reunido com representantes do Hospital Dom Tomás para ajustar o convênio e permitir o recebimento de R$ 600 mil por mês. Diferentemente do que está sendo noticiado, não há, até a data de hoje, pendência quanto aos repasses do Estado.
Ainda que volte a ocorrer, seremos os primeiros a cobrar do governador Paulo Câmara, como sempre fizemos. O Dr. Augusto Coelho sabe do nosso esforço ao longo dos anos para manter regularizados os aportes necessários ao atendimento dos pacientes e seguiremos cumprindo nosso papel, atuando em favor da melhoria dos serviços de saúde.
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