O comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Anselmo Brandão, criticou a quantidade de dias do Carnaval de Salvador. Para ele, “temos que repensar” o tamanho da folia momesca. “Da forma como está... O Carnaval é cinco dias. Nós estamos indo para 12 dias. Isso é um absurdo. Não tem tropa que aguente, recursos que aguente. O governo estado tem feito muito esforço nesse sentido”, afirmou Brandão, em entrevista ao Bahia Notícias. O coronel também disse que a atuação da Polícia Militar vai ser diferente com atrações como os arrastões da BaianaSystem e Igor Kannário.
“Você não vai ver a polícia no miolo, no meio das pessoas disputando espaço. Vamos ficar nas laterais acompanhando. As pessoas vão ver a polícia distante. Na hora que tiver os problemas, nós formos chamados ou vivenciamos alguma cena, nós chegaremos. O grande problema de Salvador, que às vezes gera violência, é a disputa de espaço. Um lugar pequeno com polícia no meio é complicado. Vamos adotar essa postura esse ano”, informou.
Outra novidade para a festa é a leitura facial das pessoas que passam pelos portais. “Temos um banco de dados atrelado ao centro de operações. Então quem passar nos portais as pessoas podem ser avaliadas. Quem tiver mandado de busca em aberto, prisões, elementos fugitivos. Algum histórico criminal, nós iremos identificar e o objetivo é capturar e tirar do circuito”, detalhou.
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