A equipe multiprofissional da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especialidade de Petrolina (UPAE/IMIP) realizou mais uma ação relacionada à campanha para inibir o uso do celular no serviço, iniciada em outubro do ano passado. A iniciativa tem como público alvo a própria equipe, como também os usuários, e visa agir em cumprimento à Lei Municipal Nº 2.730 de 10/07/15, que proíbe o uso de aparelhos celulares nos estabelecimentos de saúde.
No que rege a lei, os telefones móveis devem ser mantidos desligados ou no silencioso, com exceção do horário de repouso (para os profissionais da saúde). Em caso de situações de emergência ou de comprovada necessidade, deve-se utilizar mediante autorização. O uso indevido do eletrônico no trabalho pode gerar, inclusive, sanções disciplinares/administrativas e, em casos extremos, demissão por justa causa.
Isso sem falar que o celular é um dos objetos mais contaminados, sendo comparado a dinheiro, bolsa, relógio, óculos, teclados e até vaso sanitário. O aparelho móvel, em ambientes hospitalares, pode acabar sendo vetor para transmissão de fungos e bactérias.
Desta vez, participaram da ação o Núcleo de Educação Permanente (NEP), Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) e Serviço Social. O celular gigante marcou presença novamente e chamou a atenção por onde passou. Também foi realizada distribuição de folders e palestra educativa.
"Nós buscamos conscientizar sobre o mau uso do celular e os perigos da contaminação. E isso vale para profissionais e usuários. Já aconteceu, por exemplo, do paciente entrar com o celular na consulta e sair sem entender muito bem o que o médico falou. Então, esse uso realmente precisa ser restrito", considera a coordenadora do serviço social, Nazaré Cunha.
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