O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) lamentou a nova tragédia ambiental envolvendo outra barragem de rejeitos da Vale do Rio Doce. Dessa vez foi a barragem da Mina Feijão, no município de Brumadinho em Minas Gerais, que deixou ao menos 200 pessoas desaparecidas e dezenas de feridos. Dados apontam que os rejeitos de minério de ferro podem sedimentar o rio, matar animais e vegetação. O caso foi registrado na sexta-feira (25) e mobilizou ambientalistas e militantes da área.
"É uma vergonha para o país. Desde a tragédia em Mariana nada foi feito pela empresa para melhorar a segurança das barragens. O que a Vale quer é o lucro e não a vida das pessoas e o meio ambiente. São pelo menos 200 desaparecidos e um caos ambiental na região. Processos como o de Mariana levam anos na justiça, e isso não ajuda em nada. Para acabar de completar a tragédia, temos um presidente [Bolsonaro] que acha que o Ibama é apenas uma fábrica de multas, é uma vergonha sem tamanho", dispara Valmir.
A lama da barragem em Minas Gerais atingiu o Rio Paraopeba que abastece a região de Brumadinho. Agora, as comunidades passarão a ser abastecidas pelas represas do Rio Manso, Serra Azul, Várzea das Flores e pela captação a fio d'água do Rio das Velhas, segundo informa a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A barragem que rompeu nesta sexta abrigava rejeitos de minério de ferro, mesmo material da lama de Mariana.
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