O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerias (CBM-MG) informou que ao menos 200 pessoas estão desaparecidas, após o rompimento de uma barragem de rejeitos, em Brumadinho (MG), nesta sexta-feira (25/1). Até o momento, duas pessoas feridas foram levadas para o Hospital João XXIII, em Belo Horizonte. Ainda não há mortes confirmadas.
De acordo com a corporação, 51 militares e seis aeronaves estão sendo utilizados para localizar e auxiliar vítimas da tragédia. As aeronaves também estão ajudando a resgatar pessoas que estão ilhadas por conta da lama.
Os bombeiros também montaram um Sistema de Comando de Operações, no Centro Social do Córrego do Feijão (Rua um, próximo ao campo de futebol e à igreja católica), onde estão representantes de diversos órgãos de segurança pública. Há ainda um posto de arrecadação de alimentos, na Faculdade Asa de Brumadinho.
A barragem de rejeitos da Vale se rompeu no início da tarde desta sexta. Segundo o Corpo de Bombeiros, há vítimas, pois a lama atingiu, além da parte técnica da mineradora, uma comunidade próxima ao local. O número de pessoas atingidas ainda não foi divulgado pelas autoridades. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já foi acionado para avaliar os danos ambientais.
O presidente Jair Bolsonaro anunciou que três ministros (do Desenvolvimento Regional, Gustavo Henrique Canuto; Minas e Energia, Bento Albuquerque; e Meio Ambiente, Ricardo Salles) estão a caminho do local.
Ele próprio deve ir à cidade mineira na manhã deste sábado (26/1). Enquanto isso, um gabinete de crise foi montado no Palácio do Planalto para acompanhar todo o desenrolar da situação. Vale lembrar que, há três anos, um episódio semelhante aconteceu na cidade de Mariana, também em Minas Gerais. Dezenove pessoas morreram, nesta que, até hoje, era considerada a maior tragédia socioambiental da história do país. Ninguém foi punido.
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