COMUNITÁRIO COMEMORA REUNIÃO DO MPF PARA DISCUTIR IMPACTOS DA QUEIMA DA CANA-DE-AÇÚCAR EM PETROLINA (PE) E JUAZEIRO (BA)

24 de Jan / 2019 às 20h00 | Variadas

O comunitário David Lima de Souza, coordenador estadual do Comitê 9.840, procurou a reportagem do Blog GJ para dizer da sua satisfação em relação a notícia publicada esta semana no site do Ministério Público Federal sobre a queima da palha da cana pela empresa Agrovale. Diz a matéria:

O Ministério Público Federal em Juazeiro/Petrolina promoveu reunião na última terça-feira (22), decorrente de inquérito civil instaurado para apurar eventual dano ambiental relacionado à fuligem e poluição atmosférica resultantes das queimadas em plantações de cana-de-açúcar pela empresa Agrovale. Quem acompanha o caso é o procurador da República Felipe Albernaz Pires.

Também estiveram presentes na reunião representantes do Ministério Público de Pernambuco, Ministério Público da Bahia, Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), Agência Nacional de Meio Ambiente (CPRH), Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) e Agrovale.

Após as discussões, ficou decidido que o grupo de pesquisadores da Univasf deverá apresentar ao MPF, até 30 de janeiro, a versão atualizada do projeto de pesquisa que analisa vários tipos de impactos provocados pela queima da palha da cana-de-açúcar.

O MPF, por sua vez, encaminhará o projeto à Agrovale, para análise pela empresa em até 45 dias. Durante este prazo, a Agrovale deverá se reunir com os pesquisadores da Univasf para os ajustes do projeto. A próxima reunião será realizada no dia 19 de março, quando deverá ser apresentada a versão final do projeto.

Como um dos primeiros denunciantes desta ação pela empresa, David Lima aproveitou para parabenizar o Ministério Público Federal em Petrolina/Juazeiro. “Demorou, mas finalmente a população de Juazeiro, Petrolina e região está sendo atendida pela justiça. Na época em que nós denunciamos argumentaram que eu estava contra os empregos gerados pela empresa, muito pelo contrário, mesmo com os ajustes que a Agrovale vai ter que se adequar, ela ainda continuará gerando muitos empregos na região”.

Da redação com informações do MPF

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