UPAE/IMIP de Petrolina promove roda de conversa sobre saúde mental e emocional dos profissionais da saúde  

24 de Jan / 2019 às 15h36 | Variadas

A Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP), através da sua Comissão Interna de Prevenção de Acidentes, promoveu na terça-feira (22.01) uma roda de conversa sobre saúde mental e emocional dos profissionais da saúde. A ação teve como público alvo os funcionários e colaboradores e faz parte do calendário do “Janeiro Branco” do serviço.

Para tratar do tema, a presidente da CIPA, Síngryd Lima, e a psicóloga Tatyane Torres, que atente no ambulatório da UPAE, convidaram Janaína Nunes, que é bacharel em psicologia pela Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

Já de início ela destacou que o encontro não se tratava de uma palestra, mas de um bate papo. “Para cuidar do outro a gente precisa se cuidar, até porque o padrão de cuidado que a gente tem é o que aplicamos a nós mesmos. Como profissionais da saúde devemos estar bem alertas a isso. Quando estamos sujos não podemos dar banho em outra pessoa pelo risco de contaminá-la. Então, a lógica é a mesma. Primeiro cuido de mim, depois do outro”, ressaltou de forma análoga. 

E foi com essa proposta de autocuidado que diálogo foi proposto. “Nós temos uma alta taxa de transtorno psicológico e de suicídio entre profissionais da saúde e esse é um dado alarmante. Ainda existe muito tabu e preconceito a respeito do tema e isso precisa ser quebrado. Quem procura um psiquiatra ou psicólogo não é louco, apenas precisa de ajuda profissional para lidar com emoções e sentimentos”, completou Tatiany.

A iniciativa foi aprovada por todos os presentes, que lotaram o espaço da copa. “Achei muito bacana poder conversar abertamente sobre o assunto”, disse a recepcionista Anny Caroliny. E é justamente a partir de uma conversa que Janaína acredita que surgem as primeiras ajudas. “A ansiedade e o estresse são tão comuns no dia a dia que a maioria das pessoas não se dá conta  de que aquilo que sente já pode ser um transtorno. Às vezes é preciso só um pouco de empatia para perceber que o outro está com problema”, justifica.

A intenção da turma é de que os participantes sejam multiplicadores dentro da Unidade e continuem a abordar o tema durante todo o ano. “Estamos no Janeiro Branco, mas temos a intenção de que o assunto perdure. Enquanto Comissão que cuida da saúde e segurança do trabalhador continuaremos fazendo a nossa parte”, finaliza a presidente da CIPA.

Ascom

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