Nicolás Maduro se pronunciou sobre a autoproclamação do presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela. Ele falou da sacada do Palácio Miraflores, onde também anunciou o rompimento de relações diplomáticas e políticas com os Estados Unidos.
"Temos denunciado o governo imperialista dos EUA, que dirige uma operação para impor um golpe de estado na Venezuela. Pretende eleger e designar o presidente da Venezuela por vias não constitucionais. Estamos aqui pelo voto do povo. Só as pessoas colocam e só as pessoas removem", disse Maduro. "Aqui não se rende ninguém, aqui não foge ninguém. Aqui vamos à carga. Aqui vamos ao combate. E aqui vamos à vitória da paz, da vida, da democracia", completou.
Segundo ele, os diplomatas norte-americanos têm 72 horas para deixar a Venezuela. O ministro da Defesa do país, general Vladimir Padrinho Lopez, também declarou, em um tuíte, o apoio do Exército a Nicolás Maduro. "Os soldados da pátria não aceitam um presidente imposto à sombra de obscuros interesses nem autoproclamado à margem da lei. As Forças Armadas defendem nossa Constituição da soberania nacional", escreveu.
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