Em entrevista coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (21), o procurador-geral do Rio de Janeiro, José Eduardo Gussem, afirmou que o o Ministério Público fluminense não quebrou qualquer sigilo do senador Flávio Bolsonaro durante o trabalho que investiga movimentações suspeitas do ex-assessor Fabricio Queiroz.
"Houve quebra de sigilo de deputados? É claro que não. O Coaf pode requerer essas informações aos órgãos de informações públicas, São informações cadastrais e financeiras de pessoas envolvidas em atividades suspeitas. Isso não significa que sejam atividades ilícitas. Se alguém cometeu alguma quebra de sigilo aqui, definitivamente, não foi o MPRJ. E sim o Coaf, que encaminhou ao MPRJ essa documentação espontaneamente", explicou, segundo o Uol.
A quebra do sigilo de Flávio Bolsonaro foi o motivo pelo qual o Supremo Tribunal Federal determinou a paralisação das investigações ao MPRJ - só o STF, vale lembrar, tem o poder de determinar quebras de sigilos de senadores.
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