Quero homenagear os cantotes "nigth and day" com o troféu imaginário planetário Edith Piaf e a medalha municipal Raimundo Nobre (ratinho). Eles abrem o peito e desfazem nós na garganta para encher nossas noites de bares vazios e gente indiferente com música.
A frieza e insensibilidade dos que comem e bebem, num apego aflito aos copos e garfos, a conversa alta e som também, sufocam o ar. Quase nem um gesto... Nem sequer um olhar... Nada. Nem o silêncio desperta tanta gente de pele opaca e alma fria.
Não "tem palmas" e o cachê... ó
Abraço todos nas figuras de Joyce, Fabinho, Wellington Miranda, Dan Spencer e Xandão.
Peço perdão por não poder fazer acontecer uma atmosfera melhor.
Edith Piaf nasceu no dia 19/12, como eu. Era uma cantora transcendental e eu um pobre pardal de Juazeiro.
Raimundo Nobre (Ratinho) era o cantor de todas noites e cabarés. O galo maior da nossa madrugada.
Maurício Dias (Mauriçola)
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