Agronegócio tem perspectivas positivas para 2019 na Bahia; Agrovale se destaca no cenário

07 de Jan / 2019 às 18h30 | Variadas

O ano agrícola começou faz tempo em muitas áreas rurais da Bahia. Os agricultores estão no meio da safra de soja no Oeste, colhendo uvas no norte do estado, e regando outras frutas em vários municípios do Baixo Sul. As principais estimativas indicam que este ano será um ano promissor para a maioria dos setores agrícolas, caso não haja grandes variações climáticas inesperadas. O cenário internacional e a valorização das commodities trazem uma tendência de vantagem para os produtores brasileiros.

Com plantios iniciados, cultivos em andamento, máquinas em campo e próximas safras já projetadas, a agropecuária segue um calendário próprio. No Ministério da Agricultura, cinco produtos, que lideraram a produção agropecuária nacional, devem continuar se destacando neate ano. Fazem parte deste grupo a soja, cana de açúcar, milho, algodão e o café. Juntos, eles geraram 80% do valor bruto de produção das lavouras este ano. É neste contexto que a Bahia segue beneficiada, afinal o estado tem grandes produtores nestes segmentos. 

Em Juazeiro, a Agrovale - uma das maiores produtoras de açúcar, etanol e bioeletricidade do Brasil - pretende aumentar a produção em aproximadamente 20% em 2019. A empresa está investindo na modernização das operações agrícolas para chegar a uma produtividade média de 120 toneladas de cana por hectare, cerca de 5% a mais do que o patamar obtido em 2018. 

“A Agrovale vem investindo cada dia mais em pessoas e tecnologias. Isso nos garante a segurança para que em 2019 possamos aumentar nossa produtividade, seja na geração de açúcar, etanol ou bioeletricidade, de maneira sustentável, sólida e atenta às responsabilidades social e econômica da região em que está inserida”, pontua o diretor e vice-presidente da Agrovale, Denisson Flores.

A empresa gera 5 mil empregos. Este ano, foram moídos 1,7 milhão de toneladas de cana em área irrigada, produzidos cerca de 2,4 milhões de sacos de açúcar, e 64 milhões de litros de etanol. Nos campos do norte da Bahia foram gerados ainda 20 mil megawatts de energia a partir do bagaço de cana. 

Cerca de 90% dos produtos que saem dos canaviais são consumidos na Bahia, os outros 10% são direcionados para outros estados do Nordeste.

 “O principal desafio para 2019 é ajudar o agricultor a se organizar, para que ele possa fortalecer a gestão do negócio, se consolidar no mercado, beneficiar os produtos e passar a ser fornecedor. É preciso incentivar a implantação de agroindústrias. O agricultor já sabe que através de associações e cooperativas ele pode ganhar mercado, agregar valor e produzir alimentos mais saudáveis com base na agroecologia. Temos a disposição do governo do estado para aumentar estes recursos e dar continuidade a estes investimentos”, afirma Jerônimo Rodrigues, secretário de Desenvolvimento Rural da Bahia.

Correio da Bahia

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