Trocar experiências, alinhar ações para assegurar direitos e exigir políticas públicas de qualidade para combater a violência contra as mulheres, com respeito à diversidade étnica, cultural, racial e de gênero. Esses são os objetivos do Seminário 'Unidade, Ampliação, Fortalecimento e Resistência das Redes de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres', que acontecerá no próxima terça-feira (18/12), das 08h às 18h, no Centro Cultural da Câmara Municipal de Salvador (Centro).
O encontro é promovido pelo Grupo de Trabalho da Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres de Salvador, Rede de Mulheres Negras, Rede Sapatà, Coletivo Lesbibahia, UNALGBT, Instituto Búzios, Ouvidoria Cidadã da Defensoria Pública da Bahia e Mahin - Organização de Mulheres Negras.
Na programação, debates e intervenções culturais vão dar voz a mulheres em situação de violência, que utilizam a rede de serviços públicos e militantes de movimentos como o Coletivo de Mulheres do Calafate, Ginga Grupo de Mulheres do Subúrbio, Movimento de População de Rua, Papo de Mulher, Projeto Força Feminina, Associação das Profissionais do Sexo da Bahia, Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas, Centro de Promoção e Defesa dos Direitos LGBT da Bahia, Marcha Mundial de Mulheres e Conselho Municipal dos Direitos da Mulher.
No período da tarde, serão apresentados documentos como o manifesto 'Parem de Nos Matar', da Rede de Mulheres Negras; o dossiê 'Panorama da Violência Contra as Mulheres: indicadores nacionais e estaduais', do Observatório da Mulher Contra a Violência 2017, do Senado Federal; o Relatório da Comissão Parlamentar Mista de Investigação sobre a Violência Contra a Mulher, do Senado Federal; e o manifesto da Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres de Salvador, entregue aos candidatos a governador, durante a campanha eleitoral.
Ao final do evento, as redes planejam ações conjuntas para fortalecer o controle social das políticas para as mulheres na Bahia e ampliar a participação de grupos de bairros e de outros municípios na defesa da qualidade dos serviços, e dos orçamentos públicos para programas de combate à violência de gênero.
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