Considerado como um dos quatro maiores rios da América do Sul, o São Francisco passa por cinco estados e 521 municípios, representando riqueza e beleza por onde passa. No entanto, depois do rio ter subido 6,3 metros no mês de fevereiro, e no mês de maio de 2018 o cenário apresentado foi outro, realidade que começou deixar as populações ribeirinhas em situação de alerta.
Já em meados de agosto o Velho Chico vivenciou uma das suas piores fases, segundo as medições feitas pela Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF) e conforme relatos de pescadores e ribeirinhos que convivem diariamente com o rio. Com destaque para o assoreamento, que é o acúmulo de areia no leito, provocado pelo desmatamento às margens, que prejudicou a navegação, a pesca e a produção agrícola.
Os bancos de areia ficaram maiores que nos anos anteriores. E de acordo os pescadores, mesmo em época de estiagem, nunca tinham visto o Velho Chico tão seco. No entanto, a partir das primeiras chuvas, do mês de novembro, o São Francisco começou a mudar, subindo 1,15 metros, mais que o mesmo período do ano de 2017, que foi de apenas 0,95 metros.
E agora nesse mês de dezembro, com o aumento das chuvas na região, o Rio São Francisco em Bom Jesus da Lapa mudou completamente, chegando neste domingo (02) a um aumento considerável do nível das águas, de 3 metros, conforme medições feitas por Dona Maria Alice Alves, que é responsável pelas leituras enviadas para a CHESF.
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