Enfim, chegamos ao mês de dezembro de 2018... E que ano, hein?
Aconteceram séries de rebeliões em presídios estaduais no norte e nordeste, a reforma da Previdência que caducou no Congresso, o assassinato de uma vereadora no Rio de Janeiro mesmo com a intervenção federal a todo vapor, reaproximações das duas Coreias, 70 anos do estado de Israel e a inauguração da embaixada norte americana em Jerusalém, greve dos caminhoneiros, o Brasil foi à copa da Rússia e não ganhou, o encontro inédito entre os presidentes Trump e Kim Jong-Un, "Lula livre ou Lula preso?", ONU dando presepada sobre a candidatura de Lula e passando o maior vexame em rede nacional, 12 anos da Lei Maria da Penha, incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, a facada em Jair Bolsonaro, Hadadd "virou" candidato no lugar de Lula protagonizando a maior "pornochanchada" da história das eleições, delação de Palocci às vésperas do primeiro turno das Eleições, enxurrada de fake News garantindo a ida de Haddad para a disputa com Bolsonaro, e o Mito vence o 2º turno! Mas, e agora? Agora estamos aguardando ansiosamente a chegada do "Papai Noel de Paraquedas" caindo sobre algum carro estacionado num shopping de Juazeiro (risos).
Aqui em nossa cidade as muriçocas ainda continuam a perturbar, ou melhor, a "mimizar" sobre a problematização do projeto do Escola Sem Partido, que de certa forma, é uma ameaça constante ao abuso cometido por alguns mestres em salas de aula aqui em Juazeiro. A ideologização da educação tem a ver, em muitos casos, com o limitado repertório cultural de nossos professores, que nem sempre são "os vilões" desse sistema. Por essa razão, estes acabam decorando e reproduzindo uma visão de mundo com soluções simplificadoras. Isso ocorre muito nas matérias de História e Geografia. Sabemos que, quando o professor se sente inseguro é natural que recorra ao material didático que foi preparado para auxiliá-lo. Mas o próprio MEC já embute essas ideias do "Marxismo Cultural Gramisciano" em suas ementas e livros! Digo isso até porque depois que publiquei um artigo aqui nesse Blog falando sobre o Escola Sem Partido, muitos amigos meus (que são professores) alegaram que não podem fugir do roteiro programado pelas Secretaria de Educação de suas cidades, o que é óbvio. Afinal, ai de quem ousar na criatividade de se fazer uma aula mais produtiva e sem doutrinações...
Na verdade, todos nós juazeirenses, de algum jeito, nos posicionamos contra ou a favor de alguma coisa. E quem fica no meio do muro também é alvo de achincalhes na internet tais como: direita, esquerda, centro, coxinha, mortadela, petralha, corrupto, fanático, cego, burro, homofóbico etc... Os comentários agressivos são publicados nas redes sociais com direitos a insultos recíprocos e ações judiciais de indenização. Muitos comentários comparam seres humanos com dejetos (estrumes), detritos, objetos putrefatos, animais, e maldizem atributos maternos e fraternos - falando assim meu caro leitor, de uma maneira mais leve e lúdica, entende? Mas a bem da verdade, o jeitinho malandro de levar vantagem na política ultrapassa limites racionais. Podem até ser legais, mas são absolutamente imorais. Pois tais leis são sancionadas para beneficiar a mesma turma sempre. Nem a rebelião de "Luke Skywalker," ou suas palavras sobre a força podem amenizar os desvios de conduta humana e seus gostos pelo lado negro e bizarro dessa "força!" Haja visto o que ocorreu no dia 19 de novembro bem aqui na Câmara de Vereadores de nossa cidade, conforme retratei em meu vídeo!
Numa coisa todos nós aqui concordamos. Não se pode desviar dinheiro público, desviar verbas, superfaturar obras, abusar de propinas robustas, levar vantagens ilícitas! Porém, na mesma linha de nossos políticos, muitas pessoas (ou eleitores) acham que é normal falsificar carteirinha de estudante, furtar e burlar sinal de wi-fi, comprar e vender produtos falsificados, furar filas, colar e passar cola das provas (ou copiar trabalhos, textos e artigos da internet), bater ponto e assinar lista de presença para colegas de trabalho ou de estudo, apresentar atestados médicos falsos, inventar uma justificativa (as mentiras tidas como socialmente necessárias), vender ou comprar o voto, estacionar em vagas especiais (ainda que seja rapidinho), falsificar assinaturas, declarar informações falsas no imposto de renda (omitir ou comprar notas), receber troco a mais e não devolver, não dar nota fiscal (ou o valor correto), tentar subornar o policial ou guarda de trânsito, desrespeitar normas trabalhistas, receber auxílio social como, por exemplo, o Bolsa família sem ter real necessidade e por aí vai... Precisamos "nos olhar mais" antes de olharmos as canalhices de nossos homens públicos! Afinal de contas, faço minhas as palavras de minha leitora Heloísa do Bairro S. Geraldo: "Deus está sempre vendo!"
Mas, o ano ainda não acabou amigos! Temos ainda muita lenha para queimar, muita conversa para falar e muitas risadas para dar. Vou tomar agora minha cervejinha... Segue o fluxo gente amiga!
ERRY JUSTO
Radialista e Jornalista
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