A escuridão em que se encontram diversas ruas em alguns bairros vem tirando o sossego dos moradores da cidade de Curaçá. Segundo o vereador Anderson Varjão, a insatisfação aumenta ainda mais quando o povo recebe a conta de energia e observa a cobrança da Taxa de Iluminação Publica implantada pela atual gestão desde o início do ano, depois da base governista conseguir aprovar o Projeto de Lei que trata sobre o assunto na Câmara: “O projeto tem base legal, mas os serviços não estão sendo revertidos à população, que paga mais um imposto e não usufrui de iluminação de qualidade, a exemplo do bairro Villa da Paz, que está sem receber a mínima atenção da prefeitura” argumenta o vereador.
O edil informa ainda que devido a escuridão, os moradores relatam que já houve tentativas de assalto e até importunação sexual e que as moradoras receiam sair de suas casas durante a noite com medo de sofrer de violência. Outra situação com relação à Taxa de Iluminação Publica é a cobrança no interior: “No Projeto, foi inserida uma emenda de autoria do vereador Beto que isenta as comunidades do interior, sobretudo as beneficiadas pelo Luz para Todos da cobrança da contribuição, o que não vem sendo obedecido pela Coelba e a Gestão Municipal não toma as devidas providências, uma vez que já cobramos diversas vezes a atenção para o problema.”
Varjão também chama à atenção da Gestão do Prefeito Pedro Oliveira para manutenção dos serviços públicos de infraestrutura: “a situação das estradas vicinais é vergonhosa, as praças da sede não recebem serviços mínimos de manutenção, ruas estão sendo calçadas devido a emendas de deputados e a prefeitura demora até para retirar os entulhos; a situação de falta de abastecimento de água no interior, nos distritos e fazendas, é de entristecer, uma vez que houve parada da Operação Carro Pipa do Exercito e com o retorno a quantidade de carradas diminuiu, e a Prefeitura, mesmo tendo aprovado Decreto de Situação de Emergência, dispõe de apenas 03 (três) carros pipas, segundo informações, o que é insuficiente para atender a demanda das comunidades do interior, que nas gestões passadas dispunham de 07, 08 até 10 pipas para suprir o abastecimento”.
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