O governo brasileiro participa, entre esta terça-feira (13) e o dia 29 deste mês, em Sharm El Sheikh, no Egito, da 14 ª Conferência das Partes (COP 14) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB). A reunião internacional terá o objetivo central de monitorar os avanços das deliberações da CDB e estabelecer novas medidas de conservação, uso sustentável e compartilhamento justo e igualitário dos benefícios associados ao uso do patrimônio genético.
O ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, participará do segmento de alto nível, nos dias 14 e 15, que terá o tema “Investindo em biodiversidade para as pessoas e o Planeta”, e o desafio para a integração de políticas de conservação da biodiversidade em setores como infraestrutura; manufatura e processamento; energia e mineração; e saúde.
Além de participar das negociações sobre temas relevantes para o país, o Brasil vai apresentar ao mundo as recentes conquistas na conservação da sua biodiversidade, incluindo a notável expansão, nos últimos dois anos, do Sistema Nacional de Áreas Protegidas. Hoje, o país tem 18% dos ecossistemas terrestres e 26% dos marinhos, em áreas de proteção.
A conservação dos recursos naturais em áreas protegidas e outras medidas efetivas de conservação (OECM) no Brasil é fundamental para promover não apenas a conservação da biodiversidade, mas também para a redução das desigualdades sociais e da pobreza. Áreas protegidas e OECM têm o potencial de conciliar conservação e desenvolvimento sustentável.
“Estima-se que o Brasil detém em torno de 20% da biodiversidade mundial conhecida, mantendo mais de 60% de seu território cobertos com vegetação nativa e, hoje, tem um mosaico de áreas protegidas cobrindo cerca de 30% de seu território”, afirma o ministro Edson Duarte.
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