Lançado em 2013 pela presidenta Dilma Rousseff, o programa Mais Médicos mostrou a excelência da medicina cubana e de seus profissionais. O seu objetivo – de suprir a carência de médicos no interior do Brasil e nas periferias das grandes cidades – ajudou milhões de brasileiros, especialmente nas regiões Norte e Nordeste. Infelizmente, o governo de Cuba informou que sai do programa após “referências diretas, depreciativas e ameaçadoras” feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro à presença dos médicos cubanos no Brasil. Vale lembrar que esse país irmão tem profissionais de medicina em vários países do mundo.
Conhecedor da difícil realidade das pessoas que mais precisam de assistência médica, o deputado estadual Zó (PCdoB) lamenta e agradece aos cubanos. “O Mais Médicos ampliou a assistência médica e reforçou o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde e nas equipes do Saúde da Família. Na Bahia, 5,4 milhões de pessoas são beneficiadas com o trabalho de 1.566 profissionais, segundo o governo federal. Nosso muito obrigado aos cubanos, que tiveram o reconhecimento do nosso povo, pela forma como desenvolveram esse belo trabalho”, afirma.
O programa mostrou a sua importância, ajudando na ampliação e cobertura da atenção básica em diversos municípios brasileiros, chegando a mais de 4 mil cidades e alcançando mais de 60 milhões de pessoas. “Espero que o novo governo perceba o erro de declarações sem avaliar seus impactos. Com a saída dos médicos cubanos, quem mais perde sãos os mais pobres e os que moram nos rincões do País. Assim como nossa querida Manuela D’Ávila, também expresso o meu sincero pedido de desculpas aos irmãos cubanos, tão solidários com povos de todo o mundo”, destaca Zó.
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