A cantora Claudia Leitte utilizou suas redes sociais, na manhã desta segunda-feira (12), para desabafar. A artista fez um longo texto explicando como se sentiu após ser assediada pelo apresentador Silvio Santos durante participação no Teleton, no último sábado (10). "Senti-me constrangida sim! Quando passamos por episódios desse tipo, vemos em exemplificação, o que acontece com muitas mulheres todos os dias, em muitos lugares. Isso é desenfreado, cruel, nos fere e nos dá medo. A provocação vem disfarçada de piada, e as pessoas riem, porque acostumaram-se, parece-nos normal!", iniciou.
Em seguida, fez uma reflexão sobre o que usar enquanto "artista, como empresária, como esposa, como amiga, como empregada, como patroa... como mulher". Mas, nós que somos vítimas! 'Ah, mas se estivéssemos usando outra roupa?' Definitivamente a culpa não é do que estamos usando! A culpa é dessa atitude constrangedora e de dois pesos e duas medidas. Somos livres! Eu, como cantora, ciente do meu papel e da responsabilidade que carrego, sentia que precisava dizer isso a vocês, meus fãs, e a todas as pessoas, em especial às mulheres, que longe do olhar público sofrem todos os dias", salientou.
Apesar do posicionamento, vale dizer que, em entrevista recente ao Globo, a baiana afirmou que não se considera feminista. "Não, sou uma mulher muito segura. Conquistei minha independência muito jovem, tive que lutar muito", explicou. Confira o post de desabafo na íntegra:
claudialeitte: Aonde quer que eu vá, minha entrega é total. Tem que ser com todo amor do mundo, especialmente quando se trata de contribuir para o bem de alguém.
Senti-me constrangida sim!
Quando passamos por episódios desse tipo, vemos em exemplificação, o que acontece com muitas mulheres todos os dias, em muitos lugares. Isso é desenfreado, cruel, nos fere e nos dá medo. A provocação vem disfarçada de piada, e as pessoas riem, porque acostumaram-se, parece-nos normal! E lá se vai a nossa vida, cheia de reflexões quanto ao que usar como artista, como empresária, como esposa, como amiga, como empregada, como patroa... como mulher. Até que horas podemos estar nas ruas? Aprendemos a nos esquivar. Fizemos concessões porque fomos educadas assim. Mas, nós que somos vítimas! “Ah, mas se estivéssemos usando outra roupa?” Definitivamente a culpa não é do que estamos usando! A culpa é dessa atitude constrangedora e de dois pesos e duas medidas. Somos livres!
Eu, como cantora, ciente do meu papel e da responsabilidade que carrego, sentia que precisava dizer isso a vocês, meus fãs, e a todas as pessoas, em especial às mulheres, que longe do olhar público sofrem todos os dias.
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