Atendendo a pedidos dos assíduos leitores dessa coluna, resolvi escrever de forma objetiva sobre o esse polêmico assunto.
O ambiente escolar é algo que em minha opinião é quase sagrado! É o lugar onde professores tem a missão de transmitir o conhecimento e o saber aos seus alunos na fase primordial de suas vidas. Na escola se aprende o português, história, geografia, matemática, ciências, física, química, biologia, e línguas estrangeiras. Seria tão bom se tudo fosse exatamente assim. Entretanto, o que vemos hoje nas salas de aula é algo bem diferente. Vemos em algumas escolas de ensino fundamental e médio alguns professores aproveitando-se de suas liberdades de ensino e da “cortina de segredo das salas de aula” para impingir aos seus alunos a sua própria visão de mundo.
Note bem, não estou aqui censurando o direito de o professor expressar sua opinião sobre qualquer assunto, mas na maioria das vezes, o aluno constrangido pela “forma que o professor” expõe suas ideias, fica sem qualquer ação de dialética ao assunto tratado. O aluno nesses casos adere ao silêncio por às vezes por medo de ser perseguido, por ser assediado moralmente ou por ser ridicularizado pelos seus colegas de classe ao tomar uma “dura” constrangedora do mestre fervoroso. Por isso, um grupo de professores contrários a essa ideia juntamente com Deputados Estaduais e Federias resolveram fundar o PROGRAMA ESCOLA SEM PARTIDO. É uma proposta de lei que torna obrigatória a afixação em todas as salas de aula do ensino fundamental e médio de um cartaz com o seguinte conteúdo:
Vale à pena destacar que esses deveres já existem, pois decorrem da Constituição Federal e da Convenção Americana sobre Direitos Humanos. Isto significa que os professores já são obrigados a respeitá-los - embora muitos não os façam por desconhecerem a nossa Carta Magna! Portanto, o único objetivo do PROGRAMA ESCOLA SEM PARTIDO é informar e conscientizar os estudantes sobre os direitos que correspondem esses deveres dos professores listados acima, a fim de que eles mesmos (os alunos) possam exercer a defesa desses direitos, já que dentro das salas de aula ninguém mais poderá fazer isso por eles.
Agora deixo uma questão: como vai à escola de seus filhos? Você já procurou saber se de fato há doutrinação ideológica por parte de algum professor oprimindo o bom aprendizado de seu filho (a)? Lembro-me que em meus tempos de antigo ginasial e científico (década de 70 e 80) quase não se via professor algum com camisa de político, filósofo ou pensador estampada em sala de aula obrigando-nos a fazer passeata nas ruas contra qualquer regime ou governo. Quem me dera se pudéssemos ter “nossas escolas de volta!” O movimento mantém uma página na internet na qual coleta “depoimentos de estudantes que tiveram ou ainda têm de aturar a militância político-partidária ou ideológica de seus professores.”
Os idealizadores desse movimento afirmam que decidiram publicar esses textos porque sempre esbarraram “na dificuldade de provar os fatos e na incontornável recusa de nossos educadores e empresários do ensino em admitir a existência do problema”. O site também analisa o conteúdo de alguns livros didáticos e dá suporte para pessoas interessadas em acionar a Justiça contra atitudes de professores em sala de aula. Eu ainda acredito que a Escola é o lugar onde a memória se faz futuro e onde o professor é aquele que faz um trabalho que mais ninguém faz: ensinar. Se eu pudesse resumir tudo o que escrevi, eu diria que o ESCOLA SEM PARTIDO é um movimento que visa o não permitir que ao invés dos alunos aprenderem as matérias fundamentais para que ingressem com êxito na universidade, se tornem militantes de esquerda ou de direita. Por isso, disponibilizo o link do site do Programa para que você meu caro leitor acesse-o e tire suas dúvidas e conclusões.
VEJA O LINK DO ESCOLA SEM PARTIDO AQUI
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