A escassez de chuvas e o desabastecimento de água em algumas áreas da região Salitre, em Juazeiro –Ba, chegou a uma situação de calamidade pública e muitas famílias já começam a viver uma situação dramática em relação à subsistência, conforme relatos de pessoas que estão visitando as áreas atingidas.
O empresário Getúlio Galdino, que tem bases familiares na região Salitre, e se sensibilizou com a situação, mobilizou um grupo de parceiros para levar alimentos para famílias da referida região. Ele disse ao Blog que a situação é preocupante: “São muitas famílias vivendo o drama da fome, falta de água e passando pelas necessidades mais básicas. O drama da fome chegou àquelas pessoas, são muitas crianças passando necessidades e as autoridades locais precisam agir para minimizar essa situação”, apelou.
De acordo com as informações colhidas pelo Blog Geraldo José, áreas entre o baixo e o alto Salitre não estão tendo acesso à água do rio Salitre, privando os moradores do líquido essencial, dizimando pequenas plantações de subsistência e qualquer possibilidade de ganhos para os moradores dessas localidades. Com a ausencia de frentes de serviços na agricultura, prejudicada pela falta de chuvas, a situação ficou insustentável.
De acordo com as informações, lideranças comunitárias já tentaram sensibilizar a CODEVASF e a Prefeitura de Juazeiro, no sentido de intervir nessa situação, sem sucesso.
Dentre as localidades mais necessitadas estão a de Manoel Patrício, Marruá/Beira Rio e Vila dos Guachinim, dentre outras. “Nessas comunidades é possível constatar a pobreza evidente, a falta de qualquer política pública e uma situação de cortar coração”, disse Galdino.
De acordo com depoimento de moradores dessas localidades, “A agua que chegava às comunidades através dos carros pipas, sob responsabilidade da Prefeitura de Juazeiro, não está chegando mais, pois os donos de carros pipas que abasteciam as localidades alegam falta de pagamentos dos serviços” declarou um morador.
De acordo com outro morador da localidade “A CODEVASF” tem alegado que não é da sua responsabilidade atuar nessas localidades, repassando o problema para a Prefeitura Municipal e o Exército, no que diz respeito ao abastecimento de água”, informou.
Nesta segunda-feira voluntários distribuiram alimentos em várias dessas comunidades amenizando o sofrimento da fome, mas é necessário uma rápida interferencia do poder público.
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