O Encontro Nacional dos Gonzagueanos é realizado anualmente em Caruaru, Pernambuco. O evento ocorrerá no dia 10 de novembro de 2018. Desde 2012, o encontro considerado a "Academia de Letras Gonzagueanas", sempre acontece na segunda semana de novembro. Este ano o evento será realizado no Clube dos Bancários, na Cohab 2, a partir das 14hs. O encontro é coordenado pelo pesquisador Luiz Ferreira. O evento é promovido pelo Fã Clube de Gonzagão do Nordeste e apoio do Lions Vila Kennedy.
O Poeta Luiz Ferreira, diretor do Espaço Cultural Asa Branca do Agreste, avalia que o evento representa um tributo de reconhecimento e por isto além do encontro foi criado o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru, com o objetivo de agradecer e valorizar personalidades que fizeram e continuam prestando serviços pela história da vida e da arte do eterno Rei do Baião Luiz Gonzaga.
Este ano, por exemplo, um destaque especial é o Centenário do escritor Caruaruense Nelson Barbalho, comemorado no dia 2 de junho deste ano. Luiz revela que Nelson Barbalho compôs em Parceria com Onildo Almeida, no ano de 1957, ano do centenário de Caruaru, a música Capital do Agreste, sendo a primeira de suas músicas gravada pelo Rei do Baião.
Luiz Gonzaga, o Rei do Baião gravou mais 7 musicas de Nelson Barbalho, sendo a ultima a música A Morte do Vaqueiro, música simbolo da Missa do Vaqueiro em Serrita Pernambuco.
Confira o nome dos homenageados 2018 com o Troféu Luiz Gonzaga Orgulho de Caruaru:
1 Adriano Campos: empresário de Recife. É um apreciador da sanfona e da cultura nordestina. É um gonzagueano assíduo, reconhecido como Presidente da Colônia Gonzagueana no Recife e aqui neste encontro dos Gonzagueanos é um grande incentivador e colaborador deste evento.
2 Ivaldo Batista: É de Carpina, Pernambuco. Professor aposentado, um cordelista que já escreveu mais de 300 cordéis, inspirado na cultura nordestina e principalmente sobre Luiz Gonzaga. Já escreveu também 6 livros, todos também inspirados em histórias voltadas para a cultura brasileira, a partir do Nordeste.
3 Marquinhos: Uma criança de Natal R.N que no ano passado, com 3 anos de idade e já Sanfoneiro, foi um dos astros que brilhou nas comemorações dos 70 anos da musica Asa Branca, se apresentando tocando e cantando para um especial produzido e apresentado pela rede globo nordeste, na serie São João do nordeste. Marquinhos é neto do Senhor Marcos Lopes, um empresário que também toca sanfona. É o proprietário da casa de show Forró da Lua em São José do Mipibu, área metropolitana de Natal/RN.
4 Thereza Oldam: e Exu – PE, a escritora que escreveu e lançou este ano um livro contando toda a Historia da igreja de São João Batista do Araripe, desde suas origens à sua fundação. Thereza Oldam a pedido do próprio Luiz Gonzaga, escreveu o texto da contra capa do L.P. São João do Araripe, gravado em 1968 como uma homenagem ao seu centenário naquele ano. Neste ano de 2018, a mesma lançou um livro nas comemorações do sesquicentenário, sendo lá mesmo, no berço do Rei do Baião em plena noite de São João, 23 de junho e exatamente dentro da própria igreja e como já falou o rei do baião que o São João Batista do Araripe foi um santo que muito lhe inspirou.
5 Tiburcio Bezerra:Um escritor de São Luiz do Maranhão, que escreveu um livro sobre Gonzagão, inspirado de quando na visita do Papa ao Brasil em 1980, Luiz Gonzaga ao cantar para o Papa recebeu dele como um agradecimento, quando assim o mesmo falou “Obrigado cantador!”. Tibúrcio se orgulha também quando conta em ter nascido exatamente no dia em que Luiz Gonzaga gravou a primeira música, cantando Dança Mariquinha, em 11 de abril de 1945.
6 Valéria Barbalho: Médica e escritora, filha do escritor caruaruense Nelson Barbalho de saudosa memória, o que neste ano 2018 em 02 de junho foi comemorado o seu centenário e merecidamente prestamos nossa homenagem. Nelson barbalho, além dos seus méritos como escritor, foi também compositor e de quem Luiz Gonzaga gravou 08 músicas, sendo a música ‘Capital do Agreste’, em parceria com o também caruaruense Onildo Almeida, gravada no ano de 1957, uma homenagem ao centenário de Caruaru naquele ano. Enquanto a última foi a música ‘A Morte do Vaqueiro’, em parceria com o próprio Luiz Gonzaga em 1963, e música esta que deu origem à Missa do Vaqueiro, em Serrita-PE.
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