A mobilização nacional em defesa da democracia, com atos espalhados por todo o país, reuniu, sábado (20/10), cerca de 100 mil pessoas em Salvador. Uma caminhada do Campo Grande até o farol da Barra, em um trajeto de cerca de 3km, levou para as ruas da capital baiana críticas a Jair Bolsonaro (PSL), considerado um inimigo da democracia, e manifestações de apoio a Fernando Haddad (PT).
O ato em Salvador também prestou uma homenagem ao mestre de capoeira e ativista cultural Moa do Katendê, morto na capital por um eleitor de Bolsonaro, depois que revelou o voto no PT, durante as eleições em primeiro turno. Moa, que também já foi homenageado por Roger Waters e Caetano Veloso, se tornou um símbolo de resistência ao cenário de ódio no Brasil.
Durante a caminhada, os manifestantes exibiram cartazes, faixas e gritaram palavras de ordem, principalmente o #EleNão e o Caixa 2. A referência ao Caixa 2 predominou no percurso, por conta da divulgação, nesta semana, de um esquema feito por empresários apoiadores de Bolsonaro que contratava ilegalmente pacotes de fakes news contra o PT que chegavam a custar R$ 12 milhões.
A manifestação deste sábado repetiu a capacidade de mobilização do último dia 29 de setembro, já considerada uma das maiores da história de Salvador. O ato foi organizado pela Frente Brasil Popular (FBP), pela Frente Povo Sem Medo (FPSM) e pelo coletivo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro.
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