A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, alertou ontem 18, que a disseminação de conteúdo falso não convém à democracia nem ao eleitor. Ela advertiu que o foco das campanhas política deve ser o eleitor. “O eleitor é o ator principal. Ele tudo pode, mas nem tudo convém. As fake news não convêm ao eleitor nem à democracia."
Raquel Dodge ressaltou ainda que a liberdade de expressão deve ser garantida, mas abusos não devem ocorrer. “É preciso também que não haja abuso, não haja ilícito, no modo como as pessoas se expressam, no modo como elas convencem os vizinhos e eleitores.”
A reação da procuradora ocorre no momento de acirramento das campanhas presidenciais dos candidatos Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) diante de denúncias de que empresários financiam o envio em massa de mensagens falsas anti-PT via WhatsApp. A troca de acusações já chegou à Justiça Eleitoral.
O combate à divulgação de notícias falsas nas redes sociais, as chamadas fake news, foi tema principal de uma reunião hoje conduzida por Raquel Dodge com procuradores eleitorais e os advogados das campanhas de Bolsonaro e Haddad, além do ministro Edson Fachin, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e o ministro da Segurança
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