Assassinato de Beatriz completa 2 anos e dez meses sem ninguém preso, pedido de justiça não cessará

09 de Oct / 2018 às 11h30 | Variadas

Amanhã quarta-feira (10), completa 2 anos e dez meses, que a menina Beatriz (7 anos) foi assassinada em Petrolina de forma brutal. Até o momento ninguem foi preso. Beatriz Angélica Mota, foi assassinada em Petrolina, no ano de 2015. Lúcia Mota, mãe de Beatriz na busca por justiça e voz junto as autoridades de segurança pública lançou candidatura este ano para deputada pelo estado de Pernambuco.

A decisão de Lúcia e do grupo Somos Todos Beatriz, deve ganhar uma voz política na luta contra a violência a mulher. Lúcia surpreendeu os políticos da região e obteve 16.326 votos, em Petrolina 9,71% dos votos válidos. Não foi eleita, mas a mensagem em busca de justiça pela solução do caso Beatriz e de outras crianças em todo o Estado de Pernambuco e Brasil foram lembrandos nos debates durante o período eleitoral.

O assunto deve ganhar um reforço maior na Assembleia Legislativa "o pedido de justiça não será calado". A razão é que a delegada Gleidi Angelo (PSB) foi eleita deputada estadual em Pernambuco em primeiro lugar de votos. A delegada foi responsável pela investigação do assassinato de Beatriz e deve ser uma das que agora vai lutar no campo político por ações junto ao Governo. 

A delegada é conhecida por desvendar crimes de grande repercusão no estado. A delegada disse que um dos objetivos agora é o reforço na luta pelo empoderamento feminino e o apoio à mulheres vítimas de violência.

Gleide Ângelo já passou pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e Delegacia de Homicídios, pela unidade de Roubos e Furtos e pela Delegacia de Homicídios de Olinda. Ela estava como gestora do Departamento de Polícia da Mulher, da Policial Civil.

No último mês de agosto, os parentes, amigos e grupos que se sensibilizam com a morte de Beatriz Angélica, realizaram uma manifestação pedindo justiça. O grupo se reuniu em frente ao Fórum Doutor Manoel Francisco de Souza filho com faixas, cartazes, buzinas e gritos de protesto.

"A injustiça dói nos nossos olhos e mais uma vez, incansávelmente, a gente junta todos os cacos. Eu e me esposa e minha família, a gente procura se manter firme na luta. Uma luta que a gente já perdeu, como derrota, para pedir uma explicação. O que aconteceu? Nossa pergunta é simples. Quem matou Beatriz?", questiona o pai da menina, Sandro Romilton Ferreira.

Redação Blog Fotos: Ney Vital

© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.