O dia 26.09 é considerado o Dia Nacional do Surdo e o próprio mês de setembro como um todo é chamado de "Setembro Azul" pela comunidade surda. A iniciativa tem como objetivo fazer as pessoas pensarem sobre a necessidade de uma maior inclusão dos deficientes na sociedade e marca a luta por direitos.
A principal pauta das manifestações que acontecem no Brasil, nessa época, gira em torno da educação dos surdos e da criação de Escolas Bilíngues para o ensino da Libras. "A inclusão acontece quando cada um de nós se interessa, procura entender e ser mais compreensivo com tudo e todos que nos são diferentes. E isso nós já fazemos na UPAE", garante a coordenadora geral, Grazziela Franklin.
"Temos cadeiras reservadas e respeitamos a prioridade dos idosos, deficientes e gestantes, de acordo com a Lei Nº 10.048, de 2000. Trabalhamos com uma política de acessibilidade, promovemos um curso de libras para uma de nossas assistentes administrativas e o nosso objetivo agora é ampliar a oferta desse atendimento", informa a gestora.
Todos os dias os surdos enfrentam situações diferentes de exclusão e preconceito, passando despercebidos pelos ouvintes como se fossem invisíveis. E é aí que está a chave da questão: a deficiência não está na surdez, mas em quem se recusa a escutar a voz dos surdos. A deficiência está tudo o que se faz para impedir que as pessoas surdas aprendam, consumam e se divirtam.
"Na UPAE nós estamos trabalhando para quebrar essas barreiras, inclusive contratamos recentemente um profissional deficiente auditivo, e esperamos que os diversos segmentos da sociedade façam o mesmo", finaliza Grazziela.
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