Eleições 2018: O medo se instalou em Juazeiro, afirma Carlos Neiva em sabatina

O Blog Geraldo José, dando sequência à sabatina com candidatos a deputado com domicílio eleitoral em Juazeiro, recebeu o empresário, ex-Secretário de Desenvolvimento de Juazeiro e candidato a deputado estadual pelo PSB, Carlos Neiva.

O candidato elencou uma trajetória de atuação que começou no grêmio estudantil da FAMESF e culminou com a passagem na Secretária de Desenvolvimento de Juazeiro, para justificar o preparo para assumir uma vaga na Assembleia legislativa da Bahia: “Cheguei em Juazeiro em 1985 e no primeiro semestre do Curso de Agronomia eu estava no diretório acadêmico da classe estudantil, em 1990 criamos o movimento Sociedade Alternativa, uma agremiação de jovens, evoluí e me transformei num empreendedor, entrei na CDL, na ACIAJ, fui Secretário de Desenvolvimento Econômico de Juazeiro, com a missão de atrair empresa e atuar na geração de emprego e renda e o restante disso a população de Juazeiro sabe”, destacou.

Carlos explicou sua saída do governo, em 2016, após ter nome lembrado para a disputa de prefeito: “Dei minha contribuição e nosso nome foi lembrado. Algumas regras foram estabelecidas na escolha do candidato a prefeito, aceitei as regras do jogo e fiquei até o momento que achei que as coisas tinham mudado. No dia 18 de dezembro de 2016, um ano depois, entreguei minha carta demissão por achar que  esse caminho não estava mais como eu concordava, não era razoável trabalhar para gerar emprego e renda e ver o IPTU aumentar em 400%, ter um alvará aumentado em mais de 300%, colocar taxa de lixo na água e o Zona Azul, que virou um grande problema para o comércio de juazeiro. Isso vai de encontro a tudo que eu defendo”, disse.

De acordo com Carlos Neiva, uma cultura do medo se instalou na cidade: “Hoje eu tenho certeza absoluta e falo com tranquilidade que existem amigos servidores públicos que gostariam de votar em mim, mas não revelam. Existem comerciantes que gostariam e pretendem votar em Carlos Neiva, mas não revelam, porque tem medo de serem perseguidos. Isso não existia, eu nunca vi isso na nossa cidade e isso se instalou aqui” enfatizou.

Confira na íntegra a entrevista com Carlos Neiva: