O primo do adolescente Diogo Lira Ferreira, 16 anos, que morreu por afogamento na sexta-feira, 07 de setembro, no Rio São Francisco esteve no Programa Geraldo José (Transrio FM) na tarde desta segunda-feira (10) cobrando da Polícia Civil e da Justiça a prisão do funcionário e do dono da empresa Caiaques do Vale, os quais responsabiliza pela morte do jovem.
Jhone Bernardino que foi o primeiro membro da família a chegar ao local do incidente declarou amargurado que a família ainda não foi ouvida e nem tem detalhes do inquérito instaurado pela Polícia Civil. “Estivemos na delegacia ainda no dia do episódio, mas o Delegado não quis nos ouvir. Foram três testemunhas que estavam no caiaque, mas as testemunhas que estavam às margens do rio e a autoridade policial ouviu apenas um jovem. O que nós queremos é apenas informação sobre o andamento do inquérito e explicações do porque não foram ouvidas as demais testemunhas” lamentou Jhone.
“Nós acreditamos na justiça Divina e na justiça dos homens, ainda não perdemos as esperanças, porém queremos ações práticas sobre essa situação. É inadmissível que no dia seguinte à morte de meu primo a empresa já esteja trabalhando como se nada tivesse acontecido. É uma afronta” pontuou Jhone Bernardino.
A Polícia está investigando as causas do afogamento e a informação de que o jovem supostamente teria sido obrigado por um homem a abandonar o caiaque em que estava, no meio do Rio São Francisco, e a seguir viagem nadando". A denúncia foi feita por um amigo da vítima que estava na embarcação com o jovem e outras duas pessoas.
Jhone ao longo do programa recebeu a solidariedade de centenas de internautas e informou que familiares e amigos ainda esta semana devem realizar grande manifestação exigindo justiça.
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