O governo federal estimou, a partir da proposta orçamentária de 2019 enviada ao Congresso Nacional, que a dívida bruta do Brasil deverá ultrapassar 80% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Em julho, a dívida bruta, utilizada nas comparações internacionais, somava 77% do PIB. Mas o conceito não leva em conta os ativos dos países (no caso do Brasil, as reservas internacionais, que estão acima de US$ 370 bilhões). Pelo conceito líquido, que contabiliza as reservas cambiais, a dívida somou 52% do PIB em julho.
A dívida bruta brasileira fechou 2017 em nível acima da média do grupo formado por Brasil, Índia, China, Rússia e África do Sul (Brics), dos países da América Latina e também das nações classificadas como "emergentes", segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Conforme o Fundo, a dívida brasileira somou 83,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no fim de 2017, contra 54,4% dos países dos Brics e 60,5% das nações da América Latina e 49% dos emergentes. Para 2020, a estimativa da instituição de crédito internacional para a dívida brasileira também é maior nessas comparações.
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