A taxa de desocupação no Brasil ficou em 12,3% no trimestre encerrado em julho, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quinta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de brasileiros sem emprego no período é de 12,9 milhões.
O resultado ficou exatamente na mediana das expectativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que estimavam uma taxa de desemprego entre 11,9% e 12,5%. Em igual período de 2017, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,8%. No fechamento do segundo trimestre, o resultado ficou em 12,4%. No trimestre encerrado em abril, a taxa era de 12,9%.
A renda média real do trabalhador foi de R$ 2.205 no trimestre terminado em julho. O resultado representa alta de 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 197,2 bilhões no trimestre encerrado em julho, alta de 2,0% ante igual período do ano anterior.
Apesar da diminuição nas taxas de desemprego, a quantidade de brasileiros que desistiram de procurar um trabalho atingiu o maior patamar até então. De acordo com instituição, há 4,81 milhões de desalentados no Brasil. Outro índice que chama atenção é o de brasileiros que não estão trabalhando, nem buscam por ocupações – que chegou a 65,5 milhões.
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