Uma grande porção da ponte Morandi, que passa pela rodovia A10, em Gênova, na Itália, desabou nesta terça-feira (14/8). De acordo com balanço provisório divulgado pelo governo, a tragédia deixou pelo menos 22 mortos e cinco feridos em estado grave. As autoridades temem que esse número possa aumentar.
A Polícia não descarta que se trate de uma falha estrutural da ponte. A circulação foi interrompida na área, assim como o transporte ferroviário. "Acompanhamos a situação minuto a minuto. Agradeço aos 200 bombeiros que estão no trabalho para salvar vidas", declarou o ministro do Interior, Matteo Salvini.
No Twitter, o ministro italiano dos Transportes, Danilo Toninelli, declarou que o desabamento é "uma imensa tragédia". "Tenho uma grande apreensão de que o que aconteceu em Gênova se apresenta como uma imensa tragédia", tuitou Toninelli. O diretor da Central de Emergências de Gênova, Francesco Bermano, disse à imprensa local que há "dezenas de vítimas". Segundo ele, várias pessoas estão sob os escombros da ponte Morandi, de cerca de 100 metros de altura, após a queda de vários veículos no vazio.
De acordo com os bombeiros, a ponte Morandi desabou ao meio-dia (7h de Brasília). "Os bombeiros participam, assim como as equipes de resgate com cães farejadores", anunciou o corpo de bombeiros no Twitter. As primeira imagens divulgadas pelos meios de comunicação mostram a ponte, sem dezenas de metros, no meio da neblina que domina a zona industrial.
A Direção Nacional dos Bombeiros de Gênova informou que a infraestrutura desabou, em grande parte, sobre vias férreas cruzadas pelo viaduto. Várias pessoas foram retiradas com vida. O número de sobreviventes ainda não foi divulgado. Todos os hospitais da região foram mobilizados.
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