O Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco (CBHSF) vai realizar três audiências públicas para alertar a população ribeirinha e o poder público sobre as suas responsabilidades e os riscos da ocupação irregular do solo às margens do São Francisco, fato que pode acarretar sérios danos caso haja elevação do nível das águas, provocando enchentes. A primeira delas ocorrerá em Propriá (SE), município localizado no Baixo São Francisco, no dia 31 de agosto, no Auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFS), Campus Propriá, às 10h.
De acordo com o presidente do CBHSF, Anivaldo Miranda, a baixa vazão impede que as pessoas vejam a possibilidade de cheia como uma ameaça possível. “Como as pessoas não conseguem enxergar a possibilidade de cheias no São Francisco, devido ao período de longa estiagem, começa a haver a ocupação do solo e falta às Prefeituras esse trabalho de orientação”, afirma.
A audiência pública será realizada em parceria com o Ministério Público Estadual (MPE/SE), Ministério Público Federal (MPF), Defesa Civil, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), Agência Nacional de Águas (ANA) e Municípios do Baixo São Francisco. O objetivo é apresentar à população as áreas inundáveis do rio São Francisco e as ações para enfrentamento das cheias.
Programação:1. Operação dos reservatórios e histórico de enchentes (Chesf); 2. Mapeamento das áreas inundáveis no Submédio e Baixo São Francisco (Chesf/ANA); 3. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Defesa Civil); 4. Estado da arte da mobilização para enfrentamento das cheias (Associação dos Municípios do Baixo São Francisco); 5. Debate; 6. Propostas. As próximas audiências estão previstas para setembro e outubro, em Petrolina (PE) e Pirapora (MG), respectivamente.
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