Aconteceu na última quarta-feira, no campus Centro da Univasf de Petrolina, uma aula seguida de debate com a temática da Saúde da população LGBTQ+. Na ocasião foram debatidas as dificuldades de acesso aos serviços de saúde por essa população, além das especificidades do cuidado e qual deve ser a postura de profissionais de saúde para que o melhor cuidado seja estabelecido.
A atividade foi uma realização da LAMFAC - Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade da Univasf - formada por estudantes de medicina e professores. A facilitação do espaço foi feita pelo Médico de Família Wandson Padilha, que também coordena um ambulatório específico para travestis e pessoas trans na região. Para ele, ainda há muito por avançar: "Nós temos um déficit muito grande na formação em saúde voltada para a população LGBTQ+ e temos realizado trabalhos de qualificação com estudantes e profissionais aqui em Petrolina, mas ainda temos muito a avançar neste tema", afirmou.
Para os estudantes, ações como estas precisam ser replicadas. "Não é a primeira vez que realizamos um espaço como este. Queremos seguir trazendo para dentro da Universidade o olhar para a saúde de populações muitas vezes negligenciadas em seus cuidados", afirmou a estudante Sarah Serpa, que compõe a diretoria da Liga.
A LAMFAC conta com a orientação do Professor Aristóteles Cardona Júnior, também médico no município, que adianta que a Liga seguirá realizando formações como esta: "É muito importante trazer olhares diferentes sobre as formas de se praticar saúde no nosso dia-a-dia. Estamos em dívida com muitas populações e precisamos tirar este atraso", concluiu.
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