Em comemoração aos 12 anos da criação da Lei Maria da Penha, o Serviço Social do Hospital Dom Malan/IMIP de Petrolina trabalhou, esta semana, com as pacientes da instituição a importância da criação desse instrumento legal e legítimo, como forma de reforçar perante a sociedade a garantia de direitos ao público feminino. Foram feitas orientações e a entrega de folders falando sobre os mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher.
Todos os dias a mídia apresenta um quadro de violência assustador. Crianças, mulheres e idosos são as principais vítimas, segundo a Organização Mundial de Saúde, e esse tipo de violência corresponde a aproximadamente 7% de todas as mortes de mulheres entre 15 e 44 anos no mundo. Em alguns países, 69% das mulheres relatam terem sido agredidas fisicamente e até 47% declaram que sua primeira relação sexual foi forçada.
Segundo a assistente social, Aparecida Gonzâlez, houve um aumento significativo no número de denúncias no Brasil e no estado de Pernambuco, as mulheres estão tomando cada vez mais a iniciativa de realizar a denúncia. Neste cenário, o trabalho que o Serviço Social realiza promove o empoderamento da mulher, pois elas passam a conhecer a rede de proteção e como os serviços atuam. O Serviço Social também orienta sobre o que fazer em caso de violência. "A mulher precisa ter a segurança de que caso aconteça a violação de direitos ela pode denunciar, porque tem um sistema que a protege", explica.
De acordo com a assistente social Emília Cordeiro, a Lei Maria da Penha classifica a violência doméstica e familiar contra a mulher em física, psicológica, patrimonial, moral e sexual. Em todas essas, é preciso que a vítima denuncie o agressor. O Hospital Dom Malan é referência em saúde no atendimento às mulheres vítimas de violência e o Serviço Social busca sempre trabalhar a temática na unidade hospitalar, oferecendo a este público um atendimento acolhedor e humanizado, com o objetivo também de reduzir novas situações de violência.
Central de Atendimento à Mulher: Ligue 180
Disque Denúncia da Criança e do Adolescente: 100
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