A Prefeitura Municipal de Juazeiro foi representada no final de semana (27 a 29) pela Superintende de Vigilância em Saúde Tatiane Malta e a enfermeira Juliana dos Santos no 12º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (ABRASCO) - maior evento de saúde coletiva da América Latina, que foi realizado no Rio de Janeiro.
O evento teve como objetivo apresentar e discutir com a sociedade brasileira os mais recentes estudos da área, articulando análises epidemiológicas da situação de saúde dos diversos grupamentos humanos com debates sobre a equidade, as estratégias para a melhoria da qualidade de vida e os desafios sociais e científicos acerca da saúde-doença-cuidado e de seus determinantes na atualidade. A Prefeitura teve inscritos e aprovados dois trabalhos voltados às diversas ações que o município vem trabalhando para garantir um atendimento de qualidade à população.
Os trabalhos foram elaborados pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde tendo como co-autores: Fabíola Ribeiro, Juliana dos Santos, Klinger Farias, Maria Thereza Nunes, Paula Teles e Tatiane Malta. Intitulado ‘Organização de grupos técnicos entre vigilância em saúde e a atenção básica especializada no município de Juazeiro-BA’, abordaram rede de atenção - que hoje compõe 93% de cobertura em número de Unidades Básicas de Saúde, e a importância da conversação entre os setores que estão diariamente ligados ao atendimento.
Um dos trabalhos apresentados estava ligados às estratégias de vigilância em saúde, como a formulação de boletim epidemiológico produzido em setembro de 2017 e o outro estava ligado a grupos técnicos que ressaltava principalmente encontros mensais envolvendo Vigilância e Atenção Básica e outro grupo envolvendo a Vigilância e a Atenção Especializada. Os mediadores ressaltaram, durante as apresentações, que a cidade de Juazeiro possui quase cem por cento de cobertura na área de atenção a saúde da família.
De acordo com a Superintendente Tatiane Malta o que mais a chamou atenção durante a apresentação dos trabalhos foram os questionamentos realizados por representantes, em especial da região Sul e Sudeste afirmando não dispor desta interatividade entre os setores. “Pude observar que Juazeiro está à frente de inúmeras cidades de grande porte quanto aos diagnósticos e soluções. Residentes em saúde coletiva, que atuam na Secretaria Estadual da Saúde do Rio de Janeiro, afirmaram não haver conversação entre os setores e nem dentro do próprio prédio da vigilância. Isso nós fazemos mensalmente em Juazeiro discutindo internamente os problemas e levando a público as soluções”, explicou.
© Copyright RedeGN. 2009 - 2024. Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do autor.