O pré-candidato ao Senado pelo Prona, Celsinho Cotrim, ao avaliar o projeto que visa à alterar as atuais regras de aposentadoria no País: a reforma da Previdência, que deverá ser apreciada somente pelos novos congressistas, levando em conta que não será mais votado nesta legislatura, destaca se tratar se um retrocesso social.
Segundo Cotrim, o discurso de que é preciso aprovar a reforma para que se corrija o déficit fiscal, justificado pela crise da Seguridade Social, que engloba a Previdência é totalmente equivocado. "Pois ela (a Previdência) é comprovadamente superavitária, com base não apenas em dados de auditores da Receita Federal do Brasil, mas levando-se em consideração todos os recursos assegurados constitucionalmente desviados em suas finalidades, a exemplo da construção da Usina Hidrelétrica de Itaipu, da ponte Rio-Niterói e até mesmo na construção de Brasília".
Aliado a isso, conforme ele, é preciso esclarecer o total de bilhões que o governo deixa de cobrar dos grandes devedores e todos os privilégios que distribui para grandes grupos econômicos, segundo levantamento da Associação Nacional de Procuradores da República. "Antes de querer impor aos trabalhadores brasileiros, que tanto já sofrem com a desigualdade, o pagamento de uma dívida de anos de má administração dos recursos públicos", enfatizou.
"Enfim, de um modo geral, não há o que se debater sobre o atual texto apresentado da Reforma da Previdência, que é completamente equivocado e um verdadeiro retrocesso social. Em linhas gerais, a proposta atinge diretamente os trabalhadores e seus poucos direitos conquistados ao longo dos anos e eu como cidadão ou político eleito serei sempre contrário a tentativas de golpes como este", assegurou.
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