A Superintendência da Polícia Civil de Pernambuco informou que a delegada Pollyana Ney está em pleno direito constitucional de férias e nega que a coordenadora das investigações da morte da menina Beatriz esteja afastada do caso. Os rumores nas redes sociais especulam que a delegada foi afastada das investigações.
“Além da delegada Polyana Nery ser a titular do inquérito, a equipe é formada por agentes, escrivães e conta com o apoio da Inteligência da Polícia Civil. A delegada tirou alguns dias de férias, que é um direito constitucional, e retorna no início do mês de agosto“, diz texto da assessoria de imprensa da Polícia Civil.
Apesar do direito da delegada ter férias, vários internautas questionaram a atitude da Secretaria de Segurança Pública do Estado e cobram do Governo de Pernambuco, o tempo que passa, considerado muito longo sem uma resposta para o caso Beatriz.
Em janeiro deste ano, com exclusividade, o médico legista, George Sanguinetti, escreveu para este Blog e citou que “o tempo que passa é a verdade que foge". Sanguinetti avaliou que "o autor do crime conhecia muito bem o colégio, já que em tempo limitado, conduziu Beatriz ao local da execução (uma sala isolada e fora de uso), onde não foi visto. Não foi aleatório. Conduziu à morte, a criança que queria conduzir, quando quis conduzi-la".
"Alguém o ajudou, um cúmplice, não a desferir os golpes, mas a vigiar o local enquanto o homicida agia. Este último, continua convivendo com as pessoas, na cidade de Petrolina, até os dias de hoje. Não foi incomodado. Quanto às imagens do vídeo divulgadas nacionalmente, não há quaisquer provas que fundamentem culpa. A Polícia ainda não obteve êxito na investigação.
São dois anos e sete meses do crime sem uma solução. A delegada Polyana Nery tirou férias em menos de 1 ano de ter assumido a missão de desvendar o caso do assassinato da menina Beatriz Angélica, que aconteceu no dia 10 dezembro de 2015, dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora em Petrolina.
O secretário de Defesa Social de Pernambuco, Antônio de Pádua, disse no início deste ano que "esse é o único crime de grande repercussão em Pernambuco que ainda não tem solução. "Temos que encontrar o suspeito, prendê-lo e levá-lo a justiça".
Ainda segundo o secretário o processo do Caso Beatriz possui 16 volumes de inquérito, mais de 16 suspeitos que já foram confrontados com as provas, mais de 1 milhão de acessos às imagens que foram divulgadas do suspeito e uma imagem do suspeito, além do DNA que foi colhido da arma do crime apreendida.
A última imagem que a polícia tem de Beatriz foi registrada às 21h59 do dia 10 de dezembro de 2015, quando ela se afasta da mãe e vai até o bebedouro do colégio, localizado na parte inferior da quadra. Minutos depois, o corpo da criança foi encontrado atrás de um armário, dentro de uma sala de material esportivo que estava desativada.
Segundo a perícia a menina Beatriz foi assissanda com mais de 40 facadas.
Os números para quem quiser denunciar ou passar informações sobre o assassino de Beatriz são: Ouvidoria da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco – 181; WhatsApp – (87) 9 9911-8104; e Disque-Denúncia (81) 3421-9595/3719-4545. O sigilo é absoluto e ainda é oferecida uma recompensa.
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