As crianças do programa de Primeira Infância Nova Semente estão recebendo um cuidado mais que especial na zona rural de Petrolina: após a constatação de alguns casos de infecção da síndrome "mão-pé-boca", os pequenos moradores do N-6 do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho começaram a receber atenção da equipe multidisciplinar da unidade Joana Antônia.
Além do atendimento médico exclusivo, os alunos estão sendo acompanhados pela enfermeira e assistente social do programa durante a recuperação em suas residências com orientações e auxílio na ministração da medicação. "Estamos fazendo um Nova Semente melhor, mais forte, que alia o cuidar ao ensinar. Percebemos que essa situação necessitava de uma atenção diferenciada e estamos com todos os nossos esforços para ajudar os pais, nesse momento, para garantir a saúde de nossas crianças e seu desempenho pedagógico", pontuou Poliana Castro, diretora de Primeira Infância da Secretaria de Educação de Petrolina (Sedu).
Para evitar proliferação, a unidade passou o final de semana em processo de higienização e erradicação do vírus. No período, foi feita uma limpeza geral do chão ao teto e utensílios. Nesta segunda- feira (16), as aulas estão ocorrendo normalmente com as crianças que não estão apresentando os sintomas.
Poliana garante que esse trabalho será feito em todas as unidades do Nova Semente. "As orientações de como agir em casos semelhantes serão repassadas para todas as gestoras para que possamos diminuir os possíveis impactos dessa virose na saúde e na educação em nossas crianças", garante.
De acordo com o pediatra da Secretaria de Saúde da Prefeitura de Petrolina, Paulo Webster, a síndrome é altamente contagiosa e ocorre com mais frequência em bebês e crianças menores de cinco anos de idade. O quadro geralmente tem início com febre e depois de dois ou três dias, surgem lesões características nas solas dos pés, palmas de mãos, causando dor e dificuldade na alimentação. O tratamento é direcionado para o alívio dos sintomas e pode durar até sete dias.
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