Até este domingo (17), 36 pessoas feridas por agulhas no São João de Campina Grande deram entrada ao Hospital de Trauma de Campina Grande. As vítimas afirmaram que foram furadas durante os shows no Parque do Povo e em um bloco junino. A Polícia Civil abriu investigação sobre o caso e ouviu pelo menos 16 vítimas.
De acordo com a infectologista Priscila de Sá, os pacientes contaram que sentiram as furadas foram ao hospital em busca de ajuda. Segundo o Trauma, o número aumentou devido à repercussão dos primeiros casos, divulgados desde a segunda-feira (11). Entenda como os primeiros casos foram registrados e como andam as investigações:
Os primeiros casos foram registrados no fim de semana de abertura do São João 2018 de Campina Grande, que aconteceu entre os dias 8 e 10 de junho, no Parque do Povo. No entanto, com a divulgação dos casos, algumas pessoas que também se sentiram atingidas por agulhadas em um bloco junino também foram até o Hospital de Trauma por precaução.
A Secretaria de Segurança e Defesa Social da Paraíba pretende juntar esforços para poder garantir a segurança da população, procurar as falhas e buscar reparar para desenvolver um melhor trabalho preventivo. as denúncias estão sendo apuradas.
As ocorrências não foram notificadas na Polícia Militar, pois as vítimas foram em busca de atendimento médico imediato. Além disso, as imagens das câmeras de segurança do Parque do Povo estão sendo analisadas. A PM também destacou que a biometria facial anunciada pela empresa organizadora não está sendo feita.
A Empresa Aliança (faz a organização do evento) divulgou uma nota, informando que estava trabalhando em conjunto com a Polícia Militar para investigar os casos. A nota ainda diz que nos postos de atendimento do Parque do Povo, apenas uma ocorrência foi registrada. Sobre a biometria facial, a assessoria de imprensa da Aliança informou que os equipamentos foram garantidos, mas ainda precisam ser instalados nas entradas do Parque do Povo.
A Prefeitura de Campina Grande disse que o policiamento da festa é de responsabilidade do estado, mas que a prefeitura e a empresa Aliança, que organiza o evento, solicitaram o reforço da segurança no acesso ao Parque do Povo, com intensificação das revistas e ampliação no número de policiais.
O delegado afirmou que já ouviu 16 pessoas vítimas das agulhadas e, em apenas dois casos, as pessoas disseram à Polícia Civil terem percebido a perfuração por um objeto semelhante a agulha.
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