Pré-candidata do PCdoB cumpre agenda em Juazeiro e Petrolina, destaca Rio São Francisco e aponta a educação como fonte de transformação

A pré-candidata à presidência da República, jornalista e deputada do PCdoB do Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila, cumpriu agenda na manhã deste domingo (10), em Juazeiro e Petrolina. O evento teve início com duas horas de atraso. Em Petrolina a pré-candidata concedeu entrevista coletiva à imprensa. Manuela afirmou que o plano é manter a pré-candidatura e que as decisões do PT não interferem na jornada.

Na quadra do Colégio Edson Ribeiro, com a participação do Prefeito Paulo Bonfim e do pré-candidato a deputado federal Isaac Carvalho, deputado Zó, deputado federal  Daniel Almeida, Alice Portuntal e lideranças políticas do norte da Bahia e do pré candidato Anderson Aquino, da região de Ouricuri, Pernambuco, além de representantes de movimento sociais, Manuela foi presenteada com a imagem da Padroeira de Juazeiro, Nossa Senhora das Grotas e recebida por um grupo de vaqueiros.

Manuela avaliou que o Rio São Francisco deve ser pensado como um "ponto estratégico para garantir a dignidade humana". Segundo ela, o Brasil deve ser novamente entregue aos brasileiros. "Isto acontecendo podemos pensar em desenvolvimento real e entre estes trabalhar para garantir melhor qualidade do Rio São Francisco". Ainda de acordo com Manuela, Juazeiro é um exemplo no setor de educação pela capacidade transformadora. 

O prefeito Paulo Bonfim, disse "ser importante a visita da pré-candidata à região para consolidar as propostas e ampliar o diálago sobre o desenvolvimento de Juazeiro e Região."

Manuela é a mais jovem candidata à presidência da República. Na apresentação, ela contou que começou a militar politicamente no movimento estudantil ainda aos 16 anos e, de lá para cá, não parou mais. Filiou-se ao PCdoB com 21 anos e logo aos 23 se elegeu como a mais nova vereadora da história de Porto Alegre. Ainda disputou a prefeitura da capital por duas vezes (em 2008 e 2012).

“Precisamos transformar essa eleição num debate de alternativas para superar a crise”, avaliou Manuela.