A onda de ataques a ônibus, veículos menores e imóveis continua se expandindo por Minas Gerais e já atingiu mais de 30 cidades entre terça-feira e a manhã desta quarta. Os últimos casos foram registrados no Sul de Minas e novamente na Grande BH.
O governador Fernando Pimentel disse que o estado paga o preço por ter sistema prisional mais rigoroso que o restante do país. Mas avisa: "Não vamos transigir com nossa política carcerária". Além do empenho de todo o efetivo policial para tentar conter os ataques, com PMs à paisana nos ônibus das cidades mais visadas, está sendo estudada a transferência de presidiários de outros estados integrantes de facções criminosas para o sistema federal.
As polícias Militar e Civil, com o apoio da Polícia Federal, investigam a origem dos crimes, mas mantêm as apurações em sigilo. Já foram detidas 47 pessoas. No Sul do estado, a PM prendeu dois acusados de serem mandantes de atentados. A investigação aponta ação coordenada por organização criminosa de atuação nacional, devido à pressão sobre presos ligados a ela nas penitenciárias mineiras.
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