Nos últimos dias e em vários estados foi noticiado que o Ministério Público investiga prática de cartel por parte de postos de combustíveis. "Em tempos de judicialização ampla e irrestrita nada mais esperado, afinal a gasolina subiu muito, muito nos últimos meses", avalia rofessor do Departamento de Economia da UFPE, Fernando Dias.
De acordo com o professor esta política da Petrobras é praticamente monopolista na venda de gasolina. "Isto não impede, contudo, que os postos se organizem em carteis e com isso obtenham vantagens indevidas em cima dos consumidores. Isto, porém, não é tão simples de demonstrar. Nas últimas décadas dezenas de ações neste sentido foram tomadas, e poucas chegaram a algum lugar, incluso aí uma CPI no Congresso. O ponto é que é muito difícil demonstrar a existência de um acordo coletivo de combinação de preços, e os dados não ajudam", diz Alvaro.
"Estados, a exemplo de Pernambuco, Bahia e Ceará é evidente que há combinação de preços. Na grande maioria dos municípios pesquisados, particularmente nas capitais, há desvio significativo nos preços ainda que pequeno", conclui o professor.
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