Recente pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Pernambuco (Fecomércio) aponta para uma tendência de crescimento nas vendas relacionadas ao Dia das Mães em cerca de 10% a mais do que o ano passado. Apesar de ter sido feito na região metropolitana do Recife, o levantamento deve refletir a movimentação do comércio varejista em todo o Estado. Petrolina não fica de fora do contexto e os setores mais procurados neste período devem registrar vendas mais expressivas do que em 2017.
“Sem dúvida, podemos interpretar que o mercado começa a ter uma flutuação positiva após um período conturbado. Vemos isso na leitura desta pesquisa, bem como nas conversas informais com o empresariado. Para se ter ideia, em 2017 o valor médio do presente era de cerca de R$ 177, já este ano, fica na casa dos R$ 203. Ou seja, o consumidor está disposto a gastar mais”, observa o presidente do Sindilojas Petrolina, Joaquim de Castro.
Ele enfatiza ainda sobre um dado relevante, que é a forma de pagamento que deve ser utilizada pelo consumidor. “De acordo com a pesquisa, 42% das pessoas querem comprar com cartão de crédito, 39% com dinheiro e 16% com cartão de débito, que é uma modalidade à vista. Então, em um apanhado geral, a gente observa que o consumidor não está disponível para o endividamento, que a compra é mais planejada, mais responsável e isso é muito importante para a garantia das pessoas no mercado de consumo”.
Seguindo uma linha tradicional, os setores que disparam nas vendas neste período são: vestuário, perfumaria, calçados e acessórios.
Horário - Sobre a possibilidade de no próximo final de semana haver funcionamento especial do comércio por conta do Dia das Mães, Castro explica que o empresário deve seguir o que está previsto em Convenção Coletiva. “Estamos no processo de negociação do Acordo Coletivo 2018/2019, mas continuamos a seguir o que foi acordado no ano passado. Então, há previsão de extensão de horários, mas isso fica a critério de cada empresa, de acordo com suas expectativas e possibilidades. Respeitando, claro, o que está colocado na última Convenção. Vale salientar que nem todo segmento varejista tem relação com os tipos de produtos que são procurados nesta época”.
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