Na manhã desta terça-feira (17), a delegada Poliana Neri, responsável pela investigação do assassinato da menina Beatriz, morta no dia 10 de março de 2015, no Colégio Auxiliadora de Petrolina, ouviu testemunhas que estavam no local do crime. A delegada não informou o nome das pessoas ouvidas, pois as investigações correm em sigilo. Já são dois anos e quatro meses do assassinato da menina Beatriz.
No início das investigações, em 2016, a Policia declarou que existiam cinco nomes suspeitos de envolvimento no assassinato de Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, assassinada a facadas durante a festa de formatura do Colégio. Segundo reportagens da época estes funcionários foram demitidos da escola em 2016.
Até o momento, segundo a polícia, as investigações apontam que pelo menos cinco pessoas tenham envolvimento na morte de Beatriz. Sendo quatro homens e uma mulher. Um dos homens aparece nas imagens da cobertura oficial do evento, visivelmente nervoso, perto do horário do crime. Outro negou ter estado dentro da quadra, mas imagens da festa mostram o contrário. Um outro caso chama a atenção: as imagens gravadas no circuíto interno do Colégio foram apagadas.
O terceiro suspeito pediu para não trabalhar dentro da quadra no dia da formatura e disse à polícia que não esteve em momento algum no local, mas testemunhas o viram na festa. O quinto suspeito, um vigilante, foi visto entrando em uma sala vazia, onde ficou cerca de 1h40, quando deveria estar em outro setor.
Imagens mostram que Beatriz saiu de perto dos familiares, por volta das 22h08 do dia 10 de dezembro, noite em que ocorreu a festa de formatura do colégio, quando pediu para ir até o bebedouro, localizado na parte inferior da arquibancada e não retornou mais. O corpo da menina foi encontrado por volta das 22h50, em uma sala de material esportivo que estava desativada.
Dois anos e 4 meses a Polícia ainda não prendeu ninguém.
Ainda no início das investigações o então delegado de Polícia Civil da seccional de Petrolina, Marceone Ferreira, concedeu entrevista coletiva e declarou que as provas testemunhais são praticamente inexistentes e "por isso tinha que trabalhar com outras provas técnicas e outros meios de investigação”.
Quem tiver informações pode ligar para o Disque-Denúncia através do telefone (81) 3719-4545, no Interior do Estado, ou na Região Metropolitana do Recife e Zona da Mata Norte pelo telefone (81) 3421-9595. As informações também podem ser repassadas pelo site www.disquedenunciape.com.br ou pelo WhatsApp (81) 99119-3015. O anonimato é garantido.
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