A Biovalens, uma das quatro grandes integrantes do Grupo Vittia, sediado em São Joaquim da Barra, no interior paulista, voltado para o controle biológico das lavouras brasileiras, juntamente com a A&B Agronegócios, de Petrolina-PE, promovem nesta quarta-feira, 18, o workshop: Controle Biológico no Manejo Integrado de Pragas – Avanços e Desafios. O evento acontece no Nobile Suítes Hotel, Orla 2, a partir das 19h.
O evento reunirá produtores, empresários do segmento agrícola e a imprensa regional. Entre os temas que serão abordados, destaque para o que trata de 'Manejo de fitonematóides nas culturas de importância econômica do Vale do São Francisco', com o pesquisador José Mauro, da Embrapa Semiárido; e 'Manejo de pragas e doenças nas culturas do Vale do São Francisco', com Carlos Gava, também da Embrapa em Petrolina, além da apresentação da parceria da A&B Agronegócios com a Biovalens Biotecnológico.
Conforme o biólogo do Grupo Vittia-Biovalens, Ederson Santos, o lançamento visa levar a informação sobre o manejo de produtos adequados ao combate de pragas, apresentando soluções para produzir de forma sustentável e com controle biológico.
"A produção desordenada ocasionou o desequilíbrio ambiental. Nossa intenção é mostrar que o equilíbrio ambiental, através de produtos biológicos, é possível, levando pesquisas e soluções ao produtor", frisou Ederson.
Sobre o Grupo Vittia-Biovalens:
O Grupo Vittia de fertilizantes especiais e inoculantes adquiriu ano passado, 80% do controle acionário e a incorporação da companhia de defensivos biológicos Biovalens, com sede em Uberaba, MG. Com o negócio, cujo valor não foi revelado, o conglomerado, sediado em São Joaquim da Barra, SP, ampliou a participação no setor com produtos complementares aos já comercializados.
"Era uma companhia com poucos ativos, mas com um valor muito grande e potencial. Um dos produtos da Biovalens, por exemplo, é um fungo que se alimenta de ovos e nematoides jovens e tem um potencial gigantesco por substituir defensivos químicos altamente tóxicos", disse José Roberto Pereira de Castro, diretor comercial e de Marketing do Grupo Vittia.
Com a aquisição, o Grupo Vittia passou a reunir quatro empresas do setor - além da Biovalens, o grupo é formado pela Biosoja, a Samaritá e a Granorte - "e segue em busca do crescimento orgânico e de aquisições, desde que gerem sinergia", afirmou o executivo.
O grupo não fez qualquer captação para adquirir a Biovalens. O negócio que foi feito com recursos próprios e ainda a troca de participação no Grupo Vittia dos antigos acionistas da empresa mineira. "Não vamos tomar dinheiro no mercado financeiro para promover esse crescimento", explicou.
Em 2017, ainda sem contabilizar a Biovalens, o Grupo Vittia faturou R$ 412 milhões, ante R$ 345 milhões EM 2016 e R$ 290 milhões em 2015. "Para suportar esse crescimento, necessariamente, os acionistas precisam tirar de seus resultados para reaplicarem na companhia", completou Castro.
Fundado em 1971, o conglomerado do setor de insumos iniciou a expansão no fim da década de 1990, passou por um crescimento orgânico até 2014, quando recebeu um aporte do fundo de investimentos Brasil Sustentabilidade, com a participação do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo de Previdência da Caixa (Previ). O fundo de investimentos detém desde então 29,5% da fatia do Grupo Vittia.
Com seis unidades fabris, o grupo está entre os três maiores de fertilizantes foliares do Brasil, atende a 25% do mercado de inoculantes do País. Com a aquisição, a expectativa é que, em 2020, a área de biológicos, com produtos para controle de pragas e doenças e inoculantes, passará a representar 25% do faturamento do Grupo Vittia, estimado em R$ 800 milhões. (Com o Estadão Conteúdo)
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