O deputado Rodrigo Novaes (PSD) voltou à tribuna, na última terça-feira (03), para falar sobre a CPI das Faculdades Irregulares, colegiado que presidiu de 2015 a 2016. O motivo do pronunciamento foi a determinação do Ministério da Educação (MEC) ao cancelar os diplomas emitidos desde 2012 por faculdades irregulares aqui do Estado.
"Desejamos que essas faculdades sejam fechadas, que esses cursos sejam proibidos, que os administradores dessas instituições irregulares sejam presos. Mas, não desejamos que os estudantes sejam prejudicados. Esse não é e nunca foi objeto de nossa CPI", afirmou Novaes. Ele comentou que desde o início foi solicitado ao MEC que encontrasse uma alternativa. "Pedimos que fossem realizados exames de proficiência para que o estudante avaliação sobre o seu nível e pudesse ser dirigido a uma instituição para concluir o curso", explicou.
Além disso, o deputado fará uma solicitação ao MEC e ao Ministério Público Federal (MPF). "É preciso que as ações criminosas sejam investigadas e que estes criminosos sejam presos. E que os estudantes que não concluíram os cursam tenham seu dinheiro de volta e seus danos morais reparados. É necessário mais atenção do MEC com esses estudantes", reforçou.
O vice-líder do governo ressaltou ainda que irá à Câmara dos Deputados para um encontro com o novo presidente da Comissão de Educação, o deputado federal Danilo Cabral (PSB). Na ocasião, Novaes irá propor a realização de uma CPI nacional para investigar as irregulares nos outros estados da federação. "Há centenas de instituições praticando estas fraudes em quase todo território nacional", finalizou.
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