O ex-jogador do Juazeiro Social Clube e do Bahia, Nixon, foi o entrevistado do quadro Conversa ao Pé do Balcão, no programa Bodega do Brocoió, nesta quinta-feira (15) e contou detalhes da sua carreira no futebol profissional, especialmente no Juazeiro, clube onde atuou nos dois primeiros anos após o acesso à primeira divisão."Aquele time era muito bom, formado só com jogadores da terra e marcou história no futebol da região", lembrou.
O atacante, natural de Juazeiro e artilheiro nato, explicou que a carreira foi muita curta, de pouco mais de quatro anos, em função de uma contusão séria no joelh, que o afastou definitivamente dos gramados. “Me profissionalizei aos 24 anos e parei com 28, mas foi tempo suficiente para deixar uma marca no futebol, atuando por equipes como o Poções, Desportiva do Espírito Santo, Bahia, Juazeiro Social Clube, dentre outros clubes”, relembrou.
Nixon agradeceu durante a entrevista o apoio que recebeu da família quando descobriu que era preciso parar de jogar, por não aguentar mais as dores no joelho : “Não foi fácil, foi um momento difícil pra encarar, mas tive o apoio da minha esposa, Fátima, e dos familiares e isso foi o que me deu animo para enfrentar tudo”, relatou.
Em que pese a parada forçada o futebol não saiu da casa do artilheiro. Pai de dois atacantes, Nixon Darlanio e Vitor, ambos atuando pelo Kalmar, da Suécia, Nixon pai já vê o filho mais novo, de apenas 10 anos, buscando os caminhos da bola, no ataque. “Nixon e Vitor estão muito bem na Suécia, um no profissional e outro na base, e o pequeno, que já treina numa escolhinha em Juazeiro, esses dias me perguntou se na Suécia não tem sub-12”, brincou.
Questionado que recado daria para os jogadores da Juazeirense, que no sábado enfrentam o Bahia, Nixou foi claro: “não pode descuidar. O time da Juazeirense é muito bom, tem excelentes jogadores, um bom técnico e a receita é ficar ligado o tempo todo, pois time grande tem bons jogadores e não pode descuidar”, alertou.
Em que pese o convite de uma torcida organizada do Bahia, que pretende fazer uma homenagem a ele e Janilson, no sábado, já que ambos vestiram a camisa do tricolor de aço, Nixon não titubeou quando perguntado para quem vai torcer: “A Juazeirense, sem dúvidas! Gosto do Bahia, passei por lá, mas desta vez vou pro estádio torcer pela Juazeirense, que tem grandes possibilidades de avançar e buscar o título”, confirmou.
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