Profissional da UPAE/IMIP de Petrolina fala sobre experiência pessoal durante atividade do Outubro Rosa

Esta semana, a assistente social da Unidade de Pronto Atendimento e Atenção Especializada de Petrolina (UPAE/IMIP), Ana Carla Coelho, surpreendeu a todos com um depoimento pessoal sobre o câncer de mama durante uma das atividades do Outubro Rosa que a Unidade está promovendo. A profissional, que suspeitou de um caroço durante o autoexame, teve a suposição confirmada pelo mastologista. Ela retirou um quadrante do seio, fez todo o tratamento, incluindo a quimioterapia, e este mês está voltando às atividades laborais.

 "Acho importante falar sobre o assunto de forma aberta e consciente. Sou a prova de que, se descoberto precocemente, o câncer pode ser vencido. A gente não pode ter medo. Toda mulher deve fazer o autoexame mensalmente após o período menstrual, e se notar algo diferente deve procurar o médico da sua confiança. O momento do diagnóstico e o tratamento são bem difíceis, mas necessários para a cura. A fé deve ser sempre uma aliada da ciência e da medicina. Orei muito pelo reestabelecimento da minha saúde e tenho sido atendida", revelou.

A luta de Ana Carla contra o câncer continua. Durante cinco anos ela tomará medicamentos e os exames, que inicialmente precisavam ser feitos de 3 em 3 meses, já passaram a ser semestrais. "A vigilância permanece. Mas, já venci várias etapas. Agora é seguir em frente, com muita fé e compromisso com o tratamento", acrescentou. A assistente social acredita que, dessa forma, consegue incentivar outras mulheres a se cuidarem. "Através do meu exemplo e depoimento elas podem se encorajar, procurar informação e ajuda", destaca.

A troca com os pacientes aconteceu durante uma palestra voltada ao público do ambulatório da UPAE. Além desses momentos motivacionais, estão sendo exibidos vídeos educativos e distribuídos folders com informações sobre o câncer de mama. "A UPAE todo ano se engaja nessa campanha. Nossos funcionários e colaboradores estão usando o laço rosa, os painéis externos estão iluminados também com a cor rosa e todos nós trabalhadores da saúde somos multiplicadores. Apesar de não termos ginecologista ou mastologista na Unidade, temos o dever de orientar a população", justifica a coordenadora do serviço social, Nazaré Cunha.  Ela acredita que o depoimento de Ana Carla foi muito significativo: "Com certeza sensibiliza, pois as pessoas percebem a coragem e determinação de alguém que está passando pelo problema".

Ascom/UPAE-PE