Dia da Consciência Ecológica teve origem como uma homenagem à data de morte do seringueiro e ambientalista Chico Mendes

O Dia da Consciência Ecológica teve origem como uma homenagem à data de morte do seringueiro e ambientalista Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, assassinado em 1988 no Estado do Acre. Era conhecido por defender o meio ambiente e por sua luta incansável contra a exploração e o desmatamento da Floresta Amazônica. 

Porém, a consciência ecológica surge a partir da preocupação com os problemas socioambientais decorrentes dos processos equivocados de crescimento e desenvolvimento econômico, que ocorreram de forma diferenciada tanto no tempo quanto nos espaços.

A consciência ecológica tem precisão conceitual unívoca, dessa forma, significará sempre em sua essência que os seres humanos devem compreender o meio ambiente em que vivem, bem como propor soluções necessárias para reduzir os impactos negativos no meio ambiente. 

Nesse contexto, desde 1972, na Conferência de Estocolmo, diversos agentes de diferentes países, entre governos, organizações internacionais, entidades da sociedade civil, indivíduos e coletividades, uniram-se para desenvolver ações com o objetivo de minimizar a degradação na natureza. 

A Educação Ambiental é um instrumento essencial para despertar a consciência ecológica nos seres humanos no decorrer da vida. 

Educação Ambiental é um processo contínuo e permanente de aprendizagem, em todos os níveis e modalidades de ensino, em caráter formal e não formal para a formação individual e coletiva, reflexão, crítica e construção de valores, saberes, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências visando o desenvolvimento da cidadania ambiental para a melhoria da qualidade da vida de todos e a construção de uma relação sustentável da sociedade com o ambiente que a integra.

A Educação Ambiental busca um novo ideário comportamental nos seres humanos, tanto no âmbito individual quanto no coletivo. Deve começar em casa, ganhar as praças e as ruas, atingir os bairros e as periferias, evidenciar as peculiaridades regionais, apontando para o nacional e o global. É um passo fundamental para desenvolver a consciência ecológica.

Os problemas socioambientais passaram a ser percebidos em escalas “evolutivas” diferentes, que inicia com os particularizados e se amplia aos de escala planetária que atinge toda humanidade. Em escala maior são discutidas e elaboradas políticas públicas ambientais com ações e metas de desenvolvimento praticadas pelos estados nacionais, e em escala menor, cidadãos e cidadãs comuns procuram desenvolver práticas sustentáveis que somando fazem a diferença no meio em que vivem. A exemplos práticos, o que deve ser feito para desenvolver uma consciência ecológica e despertar essa consciência em outras pessoas?  

Indivíduos e coletividades desenvolvem a consciência ecológica por meio de mudanças de hábitos e pequenas atitudes no seu dia a dia, que contribuem para conservação dos recursos naturais, tais como:

Praticar o consumo consciente (evitar o desperdício de energia, de água e de alimentos);

Separar os resíduos sólidos para reciclagem;

Destinar corretamente os resíduos sólidos (reciclagem e reutilização de materiais);

Utilizar utensílios e produtos retornáveis;

Realizar compostagem reaproveitando cascas de frutos e de legumes para fazer adubo, e utilizá-lo em hortas e em jardins;

Desenvolver sua própria horta;

Implantar área verde em casa, caso haja espaço;

Utilizar racionalmente veículos automotores,

Realizar pequenos percursos a pé, caso seja possível;

Utilizar transporte coletivo;

Quando possível, utilizar bicicletas para deslocamentos diários;

Explicar sobre o modelo de desenvolvimento sustentável;

Alertar sobre a necessidade de um meio ambiente equilibrado para a presente e as futuras gerações;

Demonstrar que seres humanos e natureza estão interligados.

 

Superintendência de Educação Ambiental-Maranhão. Foto: Sema-Mato Grosso)